O Governo do Distrito Federal publicou na tarde desta quarta-feira (19), um novo decreto que volta a tornar obrigatório o uso de máscara facial em locais abertos. A decisão, publicada o Diário Oficial do DF foi assinada pelo governador em exercício, Paco Britto, com aval do governador Ibaneis Rocha (MDB), que está em férias.
Leia a íntegra:
A medida também estabelece o uso de máscara em transportes públicos, em estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços, além de áreas de uso comum dos condomínios residenciais e comerciais. Com o novo decreto, as multas pela falta de proteção voltam a valer. Antes, o valor para quem descumprisse a norma chegava a R$ 2 mil por cada infração.
“Fica determinada a obrigatoriedade da utilização de máscara de proteção facial, conforme orientações da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, em todos os espaços públicos, inclusive em ambientes ao ar livre, vias públicas, equipamentos de transporte público coletivo, estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços e nas áreas de uso comum dos condomínios residenciais e comerciais, no âmbito do Distrito Federal, sem prejuízo das recomendações de isolamento social e daquelas expedidas pelas autoridades sanitárias”, diz a decisão.
O DF foi a primeira unidade da federação a decretar o fim do uso de máscara em locais abertos, no início de novembro de 2021.
Retomada de restrições
Com a nova onda de casos, esta é a terceira medida de restrição que volta a valer no Distrito Federal. Na última semana, o DF retomou a proibição de shows, festas e qualquer evento que conte com venda de ingressos.
O governo local também suspendeu a aglomeração de pessoas e vetou pistas de dança em estabelecimentos como bares, restaurantes e casas noturnas, além de shows e festivais.
Alta de casos
Nesta terça-feira (18), a capital federal identificou 4.780 novos casos da Covid-19. A taxa de transmissão, que estava abaixo de 1,0 até o dezembro, voltou a subir e chegou a 2,31.
Segundo o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), é possível determinar que a ômicron seja a variante predominante no Distrito Federal.
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