O União Brasil lançou, nesta terça-feira (31), a pré-candidatura do deputado federal Luciano Bivar à Presidência da República. O União Brasil é fruto da fusão do DEM e do PSL, partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro (atualmente no PL) em 2018. O evento de lançamento contou com as presenças de diversas lideranças do partido, como os ex-ministros Sérgio Moro, Mendonça Filho, Luiz Henrique Mandetta, além dos ex-prefeito de Salvador ACM, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o deputado federal Fernando Filho (União-PE).
No discurso, Luciano Bivar centrou ataques aos projetos eleitorais do presidente Bolsonaro (PL), pré-candidato à reeleição, e do ex-presidente Lula, pré-candidato do PT. “Confesso que me deixa triste em ver que os interesses de planetas individuais se sobrepõem aos interesses do planeta Brasil. Eu não acho justo que os brasileiros vivam espremidos entre uma ameaça autoritária e outra populista. Se eu não fosse presidente desse partido, não aceitaria esse desafio”.
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O União Brasil apostou na proposta do imposto único como plataforma da candidatura presidencial de Luciano Bivar. O projeto foi citado no discurso do pré-candidato e no jingle da pré-campanha. “Nós queremos ter torcida, uma torcida que ajude a melhorar a vida do brasileiro. Nós temos uma bandeira que acreditamos ser uma alternativa para mudar a vida do brasileiro: o imposto único”, disse.
“Nossa comissão Executiva e nossa a bancada entenderam que é imperioso apresentar um candidato nessas eleições de outubro. Seria uma covardia um partido do tamanho do nosso deixar uma sociedade que clama por mudanças e que chora por suas mazelas sem esperança”, discursou Bivar. “Vivendo sob o medo, a falta de oportunidade e sob a ameaça de um golpe ou retrocesso. Deixar de apresentar um candidato seria um choque duro demais”, completou.
Apesar do grande evento, a candidatura de Luciano Bivar nasce com a esperança de que os diretórios estaduais do União Brasil tenham autonomia em escolherem os palanques presidenciais. Ou seja, se defende no partido que os estados tenham a liberdade de escolher outras opções, como a pré-candidatura do presidente Bolsonaro (PL), ou no caso de ACM Neto, que na Bahia defende que não tem (até o momento) um candidato à Presidência.
Antes de lançar o nome de Luciano Bivar, o União Brasil estava dialogando com o PSDB, Cidadania e MDB para lançar uma candidatura única à Presidência da República. O partido, no entanto, saiu do projeto afirmando que não havia consenso e que lançaria a candidatura de Bivar. O movimento causou desconforto no grupo que se auto-intitulava “terceira via”. Depois da retirada da pré-candidatura do ex-governador João Doria, do PSDB, o grupo acabou decidindo pelo nome da senadora Simone Tebet (MSB-MS) como pré-candidata.
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