O candidato do PSL a presidente, Jair Bolsonaro, escreveu hoje em sua conta no Twitter que votou a favor da revogação da CPMF na Câmara e que jamais cogitou a volta do tributo incidente sobre movimentações financeiras. Esse é o terceiro dia seguido em que o presidenciável se manifesta sobre a proposta de criação de um imposto semelhante ao extinto em 2007, atribuída ao seu guru econômico, o economista Paulo Guedes.
A possibilidade de recriação da CPMF gerou atritos dentro da campanha de Bolsonaro, que alega nunca ter tratado do assunto. Mais cedo, o presidenciável chamou de “covardes” os ataques feitos por seus adversários à sua candidatura.
“Enquanto adversários dedicam seus milhões em campanha a ataques covardes contra nós, o Brasil sofre com 60 mil homicídios por ano, 14 milhões de desempregados, 50 mil estupros. Essa é a diferença. A preocupação deles é com o poder a qualquer custo. A nossa é com o futuro do país!”, escreveu.
Negativa
A possibilidade de recriação da CPMF, cogitada pelo guru econômico de Bolsonaro, foi revelada na quarta-feira pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Após a polêmica causada, Guedes cancelou participação em eventos, como o organizado nesta sexta-feira pela Câmara Americana de Comércio (Amcham).
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Assim que a notícia começou a circular, ainda na quarta, Bolsonaro foi às redes sociais negar a intenção de criar mais imposto. “Nossa equipe econômica trabalha para redução da carga tributária, desburocratização e desregulamentações. Chega de impostos é o nosso lema! Somos e faremos diferente. Esse é o Brasil que queremos!”, postou logo pela manhã.
À noite, depois que seus adversários exploraram o assunto, Bolsonaro voltou às redes para negar a proposta de maneira mais incisiva. “Ignorem essas notícias mal-intencionadas dizendo que pretendemos recriar a CPMF. Querem criar pânico pois estão em pânico com nossa chance de vitória. Ninguém aguenta mais impostos, temos consciência disso.”
Versão de Guedes
Em entrevista ao jornal O Globo, Guedes tratou a tributação sobre movimentações financeiras como uma alternativa em estudo para substituir entre quatro a seis tributos. Segundo ele, a iniciativa concorre com a ideia de criar um imposto sobre valor agregado (IVA), em análise por outros candidatos.
“Não é a CPMF. A primeira diferença é que a CPMF é um imposto a mais. (A nossa proposta) seria um imposto único. Não é aumento de imposto de jeito nenhum, é uma simplificação (tributária) brutal”, afirmou o economista ao jornal.
Vítima de um atentado em 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro está internado há duas semanas no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde passou por cirurgia para reconstituição do intestino.
Bolsonaro está sendo vítima de LINCHAMENTO midiático por parte de ativistas que se declaram como “jornalistas”.
Bolsonaro recebe mesmo ataques covardes diários e sistemáticos. Se fosse apenas por seus adversários tudo bem, pois ele está disparado na liderança e os demais correndo atrás do prejuízo apelam para baixezas.
Problema é que a mídia, totalmente idiotizada por ideologia esquerdista, embarcou nesta campanha também e está fazendo papelão, sendo alvo de escárnio popular.