O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, registrou máxima histórica durante o dia ao bater 131.119 pontos, às 10h15 da manhã, e máxima no fechamento, com 130.842 pontos, nesta quinta-feira (14). A alta foi motivada pela manutenção da queda das taxas de juros no Brasil e pelo corte de juros do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.
Até esta manhã, a maior pontuação atingida pelo Ibovespa ao longo do dia, o que não quer dizer que vai fechar com esse valor, foi 131.190 pontos, em 7 de junho de 2021. Em relação ao valor máximo atingido no fechamento da Bolsa de Valores, o recorde foi 130.125, em 4 de junho de 2021. Na quarta-feira (13), o valor de fechamento foi de 129.465 pontos. Ou seja, para superar a pontuação histórica de fechamento o índice precisa registrar crescimento de 0,98%.
Ao final desta tarde, alcançou cotação de 130.842 pontos, atingindo a máxima histórica também no fechamento da Bolsa de Valores.
O Fed emitiu decisão de política monetária para manter a taxa de juros em 5,5%. Os dirigentes também encheram de ânimo o mercado ao projetarem para 2024 a taxa entre 4,25% e 5%. A taxa de juros é um instrumento de controle inflacionário. Aumenta-se a taxa para diminuir a inflação.
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Outro fator que motivou a alta histórica do Ibovespa foi a redução da taxa Selic. O Banco Central apresentou, na quarta-feira, política monetária com redução dos juros para 11,75% ao ano, o menor nível desde maio do ano passado. Esta foi a quarta queda seguida. A expectativa do mercado foi acertada, houve uma redução em 0,5 ponto percentual.
Apesar disso, o Comitê de Política Monetária (Copom) explicou em comunicado que o cenário segue exigindo “cautela” por parte dos países emergentes. “A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária.”
A expectativa do mercado é atingir uma taxa de juros inferior a dois dígitos até o final do ano que vem, correspondendo a desinflação mais lenta apontada pelo Copom.
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