A Executiva Nacional do MDB aprovou, nesta terça-feira (24), a aliança do partido com a terceira via e a indicação do nome da senadora Simone Tebet (MDB-MS) como pré-candidata do partido à Presidência. Apenas os diretórios de Alagoas, Ceará e Paraíba não sinalizaram apoio à candidata do partido. Na região Nordeste, o MDB tem aliados do pré-candidato e ex-presidente Lula (PT), como o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE).
“Nunca vamos atingir a unanimidade, mas pelo apoio demonstrado hoje, mais de 90% do MDB e dos convencionais apoiam abertamente a candidatura de Simone Tebet“, disse o presidente nacional do MDB, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP). Apesar do MDB aprovar aliança com o PSDB, os tucanos só devem oficializar a opção por Tebet em 2 de junho. O anúncio do PSDB também seria nesta terça-feira (24), mas a Executiva o adiou para avaliar as questões internas – como a resistência de integrantes que ainda querem uma candidatura própria.
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“Eu considero muito importante que o MDB possa ter candidatura própria. O MDB precisa ter a condição de colocar para a sociedade brasileira o que pensa e o que defende na economia, na política e nos programas sociais. Nós temos uma história, e essa história precisa ser mostrada”, defendeu ex-senador Romero Jucá (RR).
A Executiva Nacional do Cidadania também se manifestou nesta terça-feira (24) em favor da candidatura de Simone Tebet. “É preciso que se diga com clareza: a maior chance que Bolsonaro e seu neofascismo têm de se reelegerem é enfrentando Lula. Não se derrota um movimento antidemocrático com frente de esquerda, também ela com suas contradições liberticidas”, disse o presidente nacional do partido, o ex-deputado Roberto Freire (SP).
O dirigente do Cidadania, partido que deve formar uma federação com o PSDB, reforçou a posição da legenda pela candidata: “Com Simone Tebet, MDB, PSDB e Cidadania dão um passo concreto na direção da manutenção da democracia com um programa comum: projetar o Brasil do Século XXI. Um encontro com o novo mundo digital, as novas relações sociais e de trabalho e os desafios que elas ensejam”, completou.
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