O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin oficializou sua filiação ao PSB nesta quarta-feira (23), em Brasília.
A ida de Alckmin ao PSB intensifica as negociações de formação de chapa do PSB com o ex-presidente Lula (PT) para a disputa ao Palácio do Planalto deste ano. O lançamento da chapa deve ocorrer em abril, porém ainda não há data definida. Ainda há resistência entre petistas, mas a vontade de Lula tende a prevalecer.
O evento em Brasília contou com a presença do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, do presidente da Fundação João Mangabeira, Márcio França, e dos governadores Flávio Dino, do Maranhão, Paulo Câmara, de Pernambuco, Renato Casagrande, do Espírito Santo, e João Azevedo, da Paraíba.
Lula não esteve no ato de filiação, mas, dentre os petistas, estiveram presente a presidente do partido, Gleisi Hoffmann e os líderes do Senado, Paulo Rocha, e da Câmara, Reginaldo Lopes.
Em discurso, o presidente da sigla, Carlos Siqueira, afirmou que a filiação de Alckmin não representa uma disputa entre a democracia e o arbítrio.
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“Se trata de uma disputa entre civilização e barbárie, entre manter o país em condições inaceitáveis no âmbito político, econômico e social ou tirar o país da viela da história”, disse.
Além de Alckmin, também se filiaram ao partido o vice-governador Carlos Brandão (ex-PSDB), que disputará o governo do Maranhão, e o senador Dario Berger (ex-MDB-SC), que deverá concorrer ao governo de Santa Catarina. Além destes, também foram ao partido os ex-presidentes do PSDB de São Paulo Silvio Torres e Pedro Tobias e o ex-deputado Floriano Pesaro.
Alckmin deixou o PSDB em dezembro, depois de 33 anos. Entre as opções de partido, o ex-governador conversou também com o Partido Verde, o PSD e o Solidariedade. O ex-tucano esteve à frente do governo de São Paulo de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018. Foi o político que comandou o governo paulista por mais tempo desde a redemocratização do Brasil.
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