As delegações de representantes da Rússia e Ucrânia se reúnem neste momento próximos ao rio Pripyat, na Bielorrúsia, para debater um acordo de paz entre os dois países, que estão em confronto aberto desde a última quinta-feira (24). O encontro entre diplomatas ocorre mediante intermédio do ministro das relações exteriores belarrusso, Vladimir Makei.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, havia manifestado em suas redes sociais o pessimismo com relação ao resultado da negociação. “Eu não acredito no resultado desse acordo, mas deixaremos que tentem. Desta forma, nenhum cidadão ucraniano poderá duvidar que eu, enquanto presidente, fiz minha parte para impedir a guerra, mesmo que houvesse apenas uma pequena chance”, declarou.
Do lado ucraniano, os termos incluem o cessar fogo imediato e a retirada de tropas russas de dentro da Ucrânia. Os russos, porém, não se manifestaram sobre quais serão as demandas do acordo. O próprio encontro foi motivo de tensão entre Zelensky e o presidente do Belarus, Alexandr Lukashenko. A Bielorrúsia é utilizado desde o início do conflito como ponte de acesso de unidades russas ao território ucraniano, resultando em desconfiança por parte de Zelensky.
Apesar da velocidade com que os russos conseguiram penetrar nas fronteiras ucranianas no primeiro dia de invasão, os conflitos agora se concentram no norte do país, onde o exército russo enfrenta resistência para ultrapassar a capital ucraniana de Kyiv. Moradores registram a destruição de blindados russos que tentam adentrar a cidade, bem como a presença de um piloto de caça que teria derrubado ao menos 10 aeronaves russas, apelidado pela população como “fantasma de Kyiv”.
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