A organização de defesa de direitos humanos Conectas reuniu um grupo de empresários, economistas e intelectuais para assinar uma carta ao Banco Mundial desaconselhando a indicação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para uma diretoria do banco.
O documento, enviado nesta sexta-feira (19), também foi encaminhado aos embaixadores dos oito países que a diretoria integrada pelo Brasil representa no órgão – Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago. Estes países devem referendar a indicação de Weintraub.
> Senador pede que Alexandre de Moraes proíba Weintraub de deixar o Brasil
“Enviamos esta carta para fortemente desaconselhar a indicação do Sr. Weintraub para esta importante posição e informá-lo sobre os possíveis danos irreparáveis que ele causaria à posição do seu país no Banco Mundial”, diz trecho do documento, a que o Congresso em Foco teve acesso.
Leia também
“Weintraub é a antítese de tudo o que o Banco Mundial procura representar na política de desenvolvimento e no multilateralismo”, prossegue o texto, que lembra que o ex-ministro é investigado pela Suprema Corte brasileira pela disseminação de fake news.
Weintraub deixou a pasta da Educação nesta quinta-feira (18). “Sim, dessa vez é verdade, estou saindo do MEC e vou começar a transição agora e nos próximos dias eu passo o bastão para o ministro que ficar no meu lugar, interino ou definitivo”, disse ele em vídeo gravado com o presidente Jair Bolsonaro.
A indicação para o cargo de diretor-executivo de conselho administrativo do Banco Mundial ocorreu como forma de compensar um dos integrantes mais ideológicos do governo. No órgão, Weintraub, que é economista, deve receber R$ 115,8 mil (US$ 258,5 mil) por mês, segundo o jornal Folha de S.Paulo. Anualmente os vencimentos chegarão a R$ 1,3 milhão.
O texto ressalta a atitude ideológica de Weintraub, a ausência de habilidades de gestão, a incapacidade de lidar com injustiças sociais e econômicas por meio de políticas públicas, o desrespeito a valores do multilateralismo, tais como tolerância e respeito mútuo, e a conduta incompatível com os padrões de integridade ética e profissional.
“Estamos convencidos de que o Sr. Abraham Weintraub não possui as qualificações éticas, profissionais e morais mínimas para ocupar o assento da 15ª Diretoria Executiva do Banco Mundial”, conclui o texto. Se a candidatura for contestada pelo órgão, será um fato inédito.
Entre os signatários, estão o embaixador e ex-ministro do Meio Ambiente Rubens Ricupero, o empresário Philip Yang, a economista Laura Carvalho e a historiadora e antropóloga Lília Moritz Schwarcz.
> Ambientalistas apresentam pedido de impeachment de Bolsonaro à Câmara
Mesmo sendo ateu, só tenho uma coisa a dizer: PELAMORDEDEUS, deixem esse cara ir embora.
Vai que o Bozo chama o imbecil de volta para o ministério.
Os mesmos lesa-pátrias de sempre, do tipo daqueles que assinaram um manifesto no jornal francês o !Liberation” exigindo a intervenção francesa na Amazônia..aqueles deveriam pegar uma cana braba,traidores da pátria!!!
E o fim do acordo UE-Mercosol. Foram os bandidos de sempre. Do PT, PSOL e MST
Foram o governo bolsonaro com seu desministro ricardo salles.
Traidores da Pátria são aqueles que no momento estão acabando com Ela.
Senhores editores do Congresso em Foco, não entendi os valores expressos em real e em dolar: “Weintraub, que é economista, deve receber R$ 115,8 mil (US$ 258,5 mil) por mês, segundo o jornal Folha de S.Paulo. Anualmente os vencimentos chegarão a R$ 1,3 milhão.”, obrigado
Fizeram conta pelo dólar do Lula. Aquele que era mantido artificialmente baixo para as diaristas irem de avião à Disney (segundo o Lula)
Dá zero pra eles, professor. US$ 1 = R$ 0,45
Eles não sabem nem português, vão saber matemática?
Estão entre os 30 milhões de analfabetos funcionais.