Terminou neste sábado (1) a cúpula do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, em Buenos Aires, na Argentina. Ao fim das discussões foi divulgado um documento com um resumo dos compromissos firmados.
A carta é assinada por todos os países membros e tem como principais temas a economia e as mudanças climáticas.
Segundo informações divulgadas pelo portal G1, os países signatários do Acordo de Paris reafirmam que o tratado é irreversível. Isso porque os Estados Unidos, no mesmo documento, mantêm sua decisão de sair do acordo que trata do combate a mudanças climáticas e do desenvolvimento sustentável.
Como forma de cumprir os compromissos do tratado, os países do G20 citam os estímulos a fontes limpas de energia.
Também de acordo com o G1, os países defenderam a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC). De acordo com a cúpula, a cooperação entre seus membros está “aquém” do pretendido.
A preservação do meio ambiente não ficou de fora das discussões econômicas. Ao tratar do crescimento econômico, o documento defende o uso de ferramentas políticas para que isso ocorra, porém, de forma sustentável, equilibrada e inclusiva.
O documento trata ainda da igualdade de gênero e dos refugiados. O G20 apenas pontuou que a igualdade de gênero é essencial para o crescimento justo e sustentável, mas não fixou políticas para a área.
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Em sua fala neste sábado na cúpula, o presidente Michel Temer pediu esforços coletivos para o enfrentamento de temas como transição energética, segurança alimentar e infraestrutura de qualidade. Neste último caso, segundo ele, financiamento é a palavra-chave.
Temer disse que dados do próprio G20 indicam que o grupo precisa de cerca de US$ 15 trilhões adicionais, até 2040, para sanar déficits de infraestrutura em escala global. Porém, garantiu que o dinheiro existe.
“Estão disponíveis no mundo, segundo estudos, os mais variados, US$ 120 trilhões que poderiam financiar projetos de infraestrutura, inclusive em mercados emergentes. Nosso verdadeiro objetivo deve ser romper com esse paradoxo. Temos que fazer o dinheiro chegar aonde ele é necessário”, destacou.
Para isso, segundo Temer, é preciso priorizar modelos de governança transparentes e previsíveis, com “regras estáveis e racionais”, além de reforçar a segurança jurídica e tornar o ambiente mais propício para investidores.
Com informações da Agência Brasil.
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