Embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben classificou como lamentável o veto dos Estados Unidos à resolução do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, que acabou com isso rejeitado nesta quarta-feira (18). A resolução proposta pelo governo do Brasil era para a criação de corredores humanitários na região e o cessar fogo imediato da guerra que iniciou no último dia 7, quando o grupo extremista Hamas atacou Israel.
O Brasil ocupa a presidência rotativa do Conselho de Segurança. Na votação, os Estados Unidos vetaram a resolução brasileira, por conta de uma mudança no texto proposta pela Rússia, a de incluir um pedido de cessar-fogo imediato. Ao todo, foram 12 votos favoráveis à resolução do Brasil, duas abstenções e o voto contra dos Estados Unidos, que acabou resultando na rejeição da resolução.
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“Temos de trabalhar com todos os países da comunidade internacional para que essas superpotências sintam um pouco de vergonha e assumam as responsabilidades que os cabem como membros do Conselho de Segurança da ONU”, afirmou o embaixador da Palestina à reportagem.
A decisão se deu poucas horas depois do ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli, na Faixa de Gaza. O ataque brutal deixou centenas de mortos e deflagrou ainda mais a guerra de informações travadas entre o governo de Israel e da Palestina.
O presidente dos EUA, Joe Biden, está em Israel e anunciou apoio financeiro de US$ 100 milhões em ajuda humanitária a Gaza. A ida do presidente norte-americano causou uma série de novos ataques no Oriente Médio.
“Era de esperar essa decisão dos EUA. Não vou dizer que é lamentável. Essa decisão é mais que lamentável. Esses membros são responsáveis pela segurança dos povos, e lamentavelmente eles não assumem essa responsabilidade”, reforçou o embaixador da Palestina.
O Brasil tem sido cobrado por nações internacionais por não classificar o grupo Hamas como terrorista. Na última sexta-feira, o Itamaraty divulgou nota explicando por que o governo brasileiro não chama o Hamas de terrorista.
Segundo o ministério, o Brasil segue as determinações do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que tem suas listas de indivíduos e organizações consideradas terroristas — e nas quais o Hamas não está incluído. O Brasil está em uma das dez vagas não-permanentes do Conselho de Segurança. Hoje, ocupa também a presidência rotativa do conselho, em um mandato que começou em outubro e vai até o final do ano.
Parabéns aos EUA., toda ação tem uma reação, a culpa é única e exclusivamente do Hamas e quando o embaixador palestino fala do conselho proteger os povos, eu pergunto: como proteger um povo que o terrorismo os utilizam como escudo? logo concluo que mesmo que o míssil que atingiu o hospital tenha partido de Israel, a culpa é do Hamas que foi mexer em casa de marimbondos.