A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, na noite de sábado (27), uma nota técnica complementar recomendando que governo brasileiro amplie medidas referentes à entrada de viajantes no país e restrições de voos, especificamente como decorrência da identificação de nova variante do SARS-CoV-2, identificada como B.1.1.529 e nomeada pela OMS como Ômicron.
A nota amplia a lista de países com medidas restritivas de caráter temporário e passa a incluir também os voos e viajantes procedentes de Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia na lista de recomendações de restrição.
A adoção das medidas, contudo, depende de portaria interministerial editada conjuntamente pela Casa Civil, pelo Ministério da Saúde, pelo Ministério da Infraestrutura e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Em nota anterior, publicada na sexta-feira (26) a Anvisa já havia recomendado medidas restritivas para os voos e viajantes procedentes de Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
Mundo em alerta
Austrália e vários outros países se juntaram a nações que impuseram restrições a viagens partindo do sul da África neste sábado, depois que a descoberta da nova variante Ômicron gerou preocupação global e desencadeou uma onda de vendas de ativos nos mercados financeiros.
Mas indicando que tais restrições podem não conter a disseminação da variante, o Reino Unido informou neste sábado que detectou dois casos e autoridades na Alemanha e na República Tcheca também afirmaram ter suspeitas de casos.
A variante foi descoberta pela primeira vez na África do Sul e, desde então, também foi detectada na Bélgica, Botswana, Israel e Hong Kong.
As autoridades holandesas disseram que 61 das cerca de 600 pessoas que chegaram a Amsterdã em dois voos da África do Sul na sexta-feira (26) testaram positivo para o coronavírus. As autoridades de saúde estão realizando mais testes para ver se esses casos envolvem a nova variante.
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