A instabilidade política que toma conta do Equador, intensificada desde esta terça-feira (9), colocou em alerta o governo brasileiro. Na manhã desta quarta-feira (10), o presidente Lula (PT) reuniu a cúpula responsável pelos assuntos internacionais do governo federal para tratar dos acontecimentos que cercam o país equatoriano.
A crise política e de violência no país escalou na segunda-feira (8), após a fuga da prisão do criminoso José Adolfo Macías, mais conhecido como “Fito”. Ele é chefe da “Los Choneros”, uma das facções criminosas mais temidas do país.
Nas últimas horas, cidades do país registraram invasões, explosões e sequestros. A imprensa equatoriana fala em oito pessoas mortas e duas feridas na cidade de Guayaquil. Em Nobol, duas morreram. O governo brasileiro teria recebido informações de que há um brasileiro entre os sequestrados, mas não foram emitidas informações oficiais sobre o caso.
Segundo o governo do Equador, 70 pessoas já foram detidas. Na noite desta terça, o presidente do Equador, Daniel Noboa, emitiu um decreto de “conflito armado interno” no país, em uma tentativa de controlar a situação. O decreto foi publicado após criminosos invadirem um programa de televisão ao vivo.
Homens armados e com os rostos escondidos invadiram os estúdios do canal de TV estatal TC Televisión, da cidade de Guayaquil. Durante a invasão, eles afirmaram que tinham bombas, e sons semelhantes aos de disparos foram ouvidos
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