Após ter retirado de última hora, na última segunda-feira (11), sua assinatura para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a atuação do judiciário nos tribunais superiores, a senadora Katia Abreu (PDT-TO) se justificou afirmando querer evitar “uma crise de Poderes neste momento”.
Com os pedidos de retirada dela e do colega Tasso Jereissati (PSDB-CE), o requerimento de criação da comissão acabou arquivado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Kátia Abreu afirmou, por meio da assessoria de imprensa, não ter entendido qual seria o escopo da investigação quando apoiou a medida.
“Inicialmente, a senadora acreditava que a CPI investigaria sentenças diferentes para casos semelhantes em todo o país, em todas as instâncias. Mas ela não concorda com o foco no STF. Para a senadora, não é bom para o Brasil e para as instituições abrirmos uma crise de Poderes neste momento”, informou a assessoria da congressista.
O requerimento da CPI, protocolado na última quinta (7) pelo senador Alessandro Vieira (PPS-SE) deixava claro que o objetivo era “investigar o exercício exacerbado de suas atribuições por parte de membros dos Tribunais Superiores do País”.
Leia também
Pedido de CPI “Lava Toga” é protocolado no Senado; veja quem assinou
Katia afirmou, ainda, que desistiu de aderir à CPI porque ela não delimita um “fato determinado” a ser investigado. A mesma justificativa foi dada por Tasso Jereissati. O parlamentar tucano lembrou que a existência de fato determinado é exigida pela Constituição (art. 58, §3), e que a “Lava Toga” não define “concretamente as eventuais irregularidades a serem investigadas”.
Segundo a Secretaria-Geral da Mesa, Eduardo Gomes (MDB-TO) também pediu a retirada de sua assinatura, mas o fez por meio de aplicativo de mensagens via celular, com uma foto em que comunicava a desistência, que não chegou a ser oficializada até o arquivamento.
Chamada nos bastidores de “CPI Lava Toga”, a comissão quer investigar o funcionamento de órgãos como o Supremo Tribunal Federal (STF) e pretende inclusive convidar ministros da Corte para darem depoimento. Entenda os pontos que a CPI quer investigar.
Senador pedirá desarquivamento
Autor da iniciativa, o senador Alessandro Vieira afirmou, na manhã desta terça, que deve recorrer do arquivamento do pedido de CPI. Vieira afirma que vai evocar o art. 244 do regimento Interno do Senado, que determina que “se, com a retirada de assinatura, esse limite [no caso, 27 senadores] não for alcançado, o Presidente a devolverá ao primeiro signatário”. Ou seja, o senador poderia buscar as assinaturas que faltam e reapresentar o pedido.
O senador conta que só ficou sabendo do arquivamento no momento em que o texto era lido por Alcolumbre, no final da tarde de segunda (11), mas que a reitrada das assinaturas “não surpreendeu, porque já existia rumor da presão de figuras importantes”.
Vieira não concorda com a justificativa de Kátia Abreu. “Se ela acha que investigar alguém em um cargo inferior é possível, mas quem está nos cargos mais altos você deve preservar, é uma visão que eu não compactuo. Ninguém pode estar acima da fiscalização”, afirmou o parlamentar.
Maldita Corja Política….
Que nada…Esta amiga do corrupto.só sabe gritar na câmara….Tem envolvimento e agora arrega ..falando em crise de poderes….
VAGABA, TEM O RABO PRESO E TAMBÉM OUTRAS COISAS….
Rabo preso.
Que tal publicarem os demais senadores que sequer assinaram a abertura da CPI?
Crise de Poderes? Que vergonha
Essa ai tem rabo,pescoço é tronco preso
Esta senadora Katia Abreu é uma das piores do sendo, barraqueira, rouba processos, mal educada, enfim uma petista das piores que se esconde em outros partidos provavelmente para espionagem.
Esta CPI nunca passará, isto foi apenas fumaça para chamar atenção da noca composição do senado. Até porque todo mundo lá esta com o rabo preso.
Entendi, mas a verdade deve ser outra, medo!!!
O fato é que, objetivamente, Kátia Abreu tem sempre se colocado a favor do status quo, contra a população.
Primeiro, apoiou a pior presidente da história, opondo-se ao impeachment e manobrando para que Dilma obtivesse uma aposentadoria, furando a fila de milhares de idosos.
Depois, apoiou apaixonadamente o notório Renan para a presidência do Senado, chegando até a subtrair a pasta daquele que presidia os trabalhos.
Agora, posiciona-se contra a sindicância do poder judiciário.
Suas razões pouco importam. O relevante é que o povo de Tocantins não a reeleja daqui a quatro anos.
Sim…sim….sim,,,Até é bom porque assim não correm o risco dela “roubar” novamente as pastas da mesa da presidência.
“Não ter entendido qual seria o escopo da investigação quando apoiou a medida” mostra descaso pelas coisas da alçada dos legisladores do nosso país. Eu quando assino algum documento, primeiro me certifico de seu conteúdo e mantenho minha assinatura, mesmo sendo “ameaçado” por alguém ou alguma instituição. Mas já conhecemos as duas figuras não é mesmo?
Será ou tem coisas por trás disso o difícil é limpar 30 anos de tanta suleiras