Por determinação da Justiça do Rio de Janeiro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) tem os sigilos bancário e fiscal quebrados no âmbito da investigação que apura a contratação de funcionários “fantasmas” no gabinete do parlamentar.
De acordo com informações do portal G1, pela primeira vez em dois anos o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) investiga a possibilidade de um esquema de “rachadinha” no gabinete de Carlos na Câmara de Vereadores.
Carlos Bolsonaro foi eleito vereador do Rio pela primeira vez em 2001 e está no sexto mandato consecutivo. Nesses 20 anos, dezenas de pessoas já foram nomeadas em seu gabinete.
Mas o MP afirma ter indícios de que vários desses assessores não cumpriam o expediente na casa e podem ser considerados funcionários “fantasmas”. O regulamento da Câmara do Rio diz que esses assessores têm que cumprir uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.
A investigação foi aberta em julho de 2019. E agora, pela primeira vez, os promotores falam na possibilidade da prática de “rachadinha” no gabinete de Carlos Bolsonaro.
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O MP pediu a quebra dos sigilos para saber se a contratação desses funcionários fantasmas foi ou não um instrumento utilizado pelo vereador para desviar salários. Outras 26 pessoas e sete empresas também tiveram os sigilos quebrados.
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