Contratado pela ex-primeira-dama para defendê-la de um indiciamento da Polícia Federal no caso das joias sauditas, o advogado criminalista Daniel Leon Bialski pediu acesso aos autos “para conhecer quais as suspeitas existentes e que eventualmente mencionam Michelle Bolsonaro” ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (14).
Em nota, o advogado, que também defende a deputada Carla Zambelli (PL-SP) no caso da tentativa de obter dados do ministro do STF Alexandre de Moraes e de invadir órgãos do governo com o auxílio do hacker Walter Delgatti, esclareceu que “a Sra. Michelle Bolsonaro está absolutamente tranquila porque não participou e desconhece ter ocorrido irregularidade ou ilicitude”.
Na semana passada, Zambelli seria ouvida pela PF em depoimento. No entanto, uma vez que o advogado não teve acesso aos autos, a oitiva foi cancelada para que ele pudesse conferir o material.
O Tribunal de Contas da União (TCU) deu cinco dias de prazo para a PF entregar o inquérito que vem conduzindo sobre as joias. O inquérito da PF avalia se o ex-presidente Jair Bolsonaro e um grupo de ajudantes de ordem, encabeçado pelo tenente-coronel Mauro Cid, tentou comercializar joias enviadas como presente da Arábia Saudita.
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A operação da PF começou na última sexta-feira (11) diante da suspeita de que indivíduos conectados a Bolsonaro venderam os objetos avaliados em milhões de reais e que pertencem ao estado brasileiro.
No mesmo dia, Michelle foi contestada por uma mulher em um restaurante em Brasília sobre o paradeiro das joias. Em resposta, o maquiador da ex-primeira dama que a acompanhava jogou um copo com gelo na autora da provocação.
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