No final de outubro de 2015, o governador me convidou para uma conversa na Residência Oficial de Águas Claras. Fiquei feliz e parti para a conversa com ele e alguns outros integrantes da cúpula do GDF. Fui convidado para assumir a Controladoria-Geral do DF, e fiz apenas uma pergunta: vou ter alguma restrição no trabalho ou posso fazer tudo o que precisa ser feito?
O governador respondeu que não faria nenhuma intervenção no órgão, que já vinha trabalhando com total autonomia – e assim continuaria.
Com poucos meses no cargo, solicitei ao governador a publicação de decreto regulamentando a implementação da Gestão de Riscos nos órgãos do GDF. Foi a primeira de uma série de medidas que tomamos para mudar o modelo de controle que se baseava em ações a posteriori, para um novo padrão, que mediante a aproximação com os gestores se baseia agora em ações preventivas, ou a priori.
Ações preventivas passaram a concentrar a maior parte dos recursos do órgão, principalmente a alocação da força de trabalho. Isso não quer dizer que tivéssemos deixado de lado as ações repressivas como, por exemplo, a que ocorreu em parceria com a Polícia Civil e o Ministério Público no DFTrans. Ou os processos mais tradicionais de prestações de contas e auditorias realizadas.
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Ao longo desse tempo, em nenhum momento houve qualquer solicitação do governador ou de outro titular de órgão do governo que atentasse contra a legalidade. Ao contrário, mesmo em situações mais delicadas a CGDF sempre teve o apoio e o incentivo para cumprir suas obrigações.
Um indicador que deixa explícito o prestígio do órgão de controle interno é o atendimento às recomendações feitas aos demais órgãos de governo. No GDF este atendimento alcança percentuais que estão acima daqueles verificados em órgãos considerados referência em nível mundial.
Um bom governo leva a sério a função de controle interno, assegurando sua a liberdade de sua atuação, prestigiando suas ações e atendendo suas recomendações. Assim é o Governo do Distrito Federal sob o comando de Rodrigo Rollemberg.
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