O juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato, no Rio, foi punido, com pena de censura, pelos desembargadores do TRF-2 por participar de um evento político ao lado do presidente Jair Bolsonaro e do prefeito do Rio, Marcelo Crivella. Segundo a Lei Orgânica da Magistratura, magistrado punido não pode “figurar na lista de promoção por merecimento pelo prazo de um ano, contado da imposição da pena”.
“Pelo exposto, e com a de prevenir atos futuros, considerando ainda não desprezível número de procedimentos abertos contra o magistrado sindicado, alguns ainda em tramitação, e ainda que anterior informais advertências não surtiram os efeitos pretendidos, diante da gravidade dos fatos, também demonstrada com a criação de duas versões sobre eles, não vejo outra solução a não ser pena de censura ao Juiz Federal Dr. Marcelo da Costa Bretas “, concluiu o relator, Antonio Ivan Athie, que foi acompanhado pela maioria dos colegas. A informação foi dada pelo colunista Ancelmo Góis, do Globo.
Bretas escapou do processo em relação à imputação de prática de atividade político-partidária, que resultaria em punição mais severa. Por lei, magistrados não podem participar de atividades dessa natureza. Marcelo Bretas acompanhou Bolsonaro e o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, à inauguração de uma alça na Ponte Rio-Niterói e a um evento evangélico na praia em fevereiro.
Eu acho que esse juiz é demais para o $TF. Eu nomearia o advogado do Comando Vermelho, como fez o Temer ou o Wassef, que é o advogado do meu melhor amigo bandido. Ou ainda, aquele outro que mãe é vizinha da minha sogra em Bento Ribeiro.
É que marcelo bretas estava em campanha para juiz do STF.