A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, é pressionada por aliados para voltar ao mandato de deputada federal e concorrer à presidência da Câmara em fevereiro de 2021. Ela é deputada licenciada pelo DEM do Mato Grosso do Sul.
Em conversas com deputados, a ministra nega a intenção de concorrer. O Congresso em Foco confirmou que há um movimento para a candidatura. A articulação não foi iniciada por Tereza, mas por congressistas ligados a ela, e conta com o apoio de segmentos das bancadas ruralista e feminina e base do governo na Câmara.
“Ela nunca aceitou falar desse assunto. É um movimento natural… Uma conversa que ganhou força. Na verdade, a primeira meta seria convencê-la de aceitar”, disse um deputado que se reuniu com a ministra recentemente.
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>Disputa pela presidência da Câmara e eleições paralisam votações
Antes de conseguir ter votos para que Tereza Cristina ganhe força na disputa, os partidários da candidatura dela têm como desafio adicional convencê-la a disputar. Um deputado próximo à ministra entende que uma candidatura dela encontraria grande resistência, por levantar questionamentos sobre sua independência em relação ao Palácio do Planalto. “Ficaria parecendo uma encomenda do Planalto, uma tentativa de interferência ou cooptação do Executivo em relação ao Legislativo”, afirmou.
PublicidadeO líder do Solidariedade, deputado Zé Silva (MG), que é da bancada ruralista, elogia Tereza Cristina, mas afirma que ela cumpre um papel melhor no ministério. “Ela tem uma missão como ministra muito estratégico para o agro brasileiro. Acho que Governo não irá entrar nesta batalha”.
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirma que desconhece a possibilidade de Tereza disputar a Câmara e defende que o governo não faça grandes interferências na disputa do Legislativo. “Todos podem [ser candidatos]. Não ouvi isso. Governo não deve se meter na eleição da Câmara”.
Outro movimento que pode mexer na configuração atual da Esplanada dos Ministérios é a ação de parte do Congresso para que o Ministério da Economia seja desmembrado. Aliados do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmam que ele sempre ouviu pedidos de congressistas para a recriação do Ministério da Indústria e Comércio Exterior e que a pressão para isso voltou a ganhar força nos últimos dias.
O presidente Jair Bolsonaro se manifestou nas redes sociais e classificou como “fake news” a recriação da pasta. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na quinta-feira (8) em entrevista coletiva que o desmembramento é “conversa fiada”.
> Radar do Congresso: deputados são mais governistas que deputadas
Essa ministra que quer acabar com as queimadas florestais acabando com as árvores e pondo pasto, que exemplo de bozzzalidade!
Tereza Cristina é um dos pilares do governo do Capitão Encrenca, assim como Tarcísio e Guedes. Saindo essa Ministra, saindo Guedes e saindo Tarcísio, quem restará? Cadê a pujança, a robustez inicial do governo federal? Para mim, Bolsonaro nuuunca teve isso, mas, no começo, formou um bom gabinete q até entusiasmou os céticos como eu, mas agora, depois de tanta encrenca, já antevejo o ocaso do Encrenca. Está de pé por causa de um tal “Renda Cidadã”, q não tem como se sustentar. O q mais, fora Agricultura, Infraestrutura e o trabalho capenga de Guedes, q é impedido de trabalhar pelo populismo tresloucado do ciumento Encrenca?
A Ministra tem sido uma das próceres deste Governo, de competência e capacidade inquestionáveis, por isso eu creio que o melhor para ela é permanecer como Ministra!
Um orgulho de meu Mato Grosso do Sul, uma mulher realmente empoderada!
É o q disse também em meu comentário aí em baixo.
Já não é mais. Defende a destruição do Pantanal usando bois para isso.
Com o apoio dos BOImbeiros, é claro que vai vencer.
Vocês carrapatos esquerdistas não podem ver boi e saco, que já querem chupar! Canalha!
Não sou esquerdista.
Só achei a afirmação pândega.
Aproveitei para um trocadilho.