Membros do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems-SP) protocolaram no Conselho Federal de Medicina um pedido de abertura de processo ético contra o ministro da saúde Marcelo Queiroga. Para os conselheiros, ao menos seis infrações foram identificadas na postura do ministro ao tratar da vacinação de crianças de cinco a onze anos.
Confira a seguir a íntegra do pedido:
No conteúdo do pedido, os conselheiros afirmam que a demora do Ministério da Saúde para iniciar a campanha vacinal pediátrica, bem como a criação de obstáculos para que pudesse acontecer, configuram “flagrante desrespeito ao que preconiza a ciência, lastreada no perfil de segurança e eficácia da vacina (Pfizer/BioNTech) já aprovada pela Agência Nacional de Segurança Sanitária”.
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Os conselheiros também destacam que o fato do presidente Jair Bolsonaro se opor à aplicação da vacina não justifica a postura adotada por Queiroga, e nem o isentam de ter seu registro médico cassado. “Antes de ministro, o representado é médico, que, como todos nós, está submetido aos mesmos ditames éticos, que devem ser assumidos e confirmados em seu juramento médico”, apontam.
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