O presidente Jair Bolsonaro revogou duas portarias criadas pelo Exército, que ampliavam o controle e rastreamento de armas de fogo, e tinha como intuito impedir que os armamentos caíssem nas mãos de criminosos. A revogação gerou reação negativa entre parlamentares e o Ministério Público Federal (MPF). O líder do PSB, Alessandro Molon (RJ), criou um projeto de decreto legislativo (PDL), para sustar a portaria que cancela os programas de rastreamento.
Em 18 de março de 2020, o Comando Logístico do Exército Brasileiro editou a Portaria nº 46/20, que criou o Sistema de Rastreamento de Produtos Controlados (SisNar). O projeto coloca os fabricantes de Produtos Controlados na obrigação de criar um sistema de tecnologia da informação que imprima uma espécie de QR Code nesses produtos, que deverá ser enviado ao Exército Brasileiro para que
realize de maneira eficaz o controle de produtos armamentísticos no país.
Também foi editada a Portarias nº 60/20, que estabelece os Dispositivos de Segurança, Identificação e Marcação de Armas de Fogo Fabricadas no País, Exportadas ou Importadas, de acordo com o previsto na Portaria 46/20, bem como a Portaria nº 61/20, que regula a marcação de embalagens e cartuchos de munição no território nacional, possibilitando seu rastreamento, de acordo com o previsto também na Portaria nº 46/20.
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Porém, o presidente Jair Bolsonaro não gostou da atitude do Exército e revogou as portarias. O autor do PDL, que visa cancelar a revogação, Alessandro Molon, relembra a aprovação do PL 3723/19 na Câmara dos Deputados, que regulamentou a atividade de atiradores esportivos, caçadores
e colecionadores, facilitando a aquisição de armas de fogo e de munições, como um exemplo para que se aumente o controle para as armas de fogo.
Para Molon, o PL “consequentemente fará crescer o número de produtos controlados em circulação no país, sendo portanto de extrema necessidade que a autoridade competente, neste caso específico, o Exército Brasileiro, tome providências para que o cadastro desses produtos garanta sua rastreabilidade, para minimizar os riscos à sociedade”.
“Não há nenhuma razão que justifique esse retrocesso [a revogação das portarias]. Políticas que coloquem armas nas mãos das pessoas de maneira irresponsável e sem estatísticas que justifiquem tal ato, precisam vir acompanhadas de políticas que garantam segurança para os cidadãos”, diz o líder.
O texto de Molon já foi apresentado na Câmara dos Deputados. Os projetos de decreto legislativo são aprovados com maioria simples, desde que esteja presente no Plenário a maioria absoluta dos deputados. O projeto não vai à sanção do presidente e é transformado em lei após a aprovação do Congresso.
MPF critica ato de Bolsonaro
O Ministério Público Federal, também se colocou contra a revogação que Jair Bolsonaor fez. Segundo o MPF, o Comando Logístico havia preenchido “relevante lacuna na regulamentação do rastreamento de produtos controlados pelo Exército (PCE) e na implementação do Sistema Nacional de Rastreamento de Produtos Controlados pelo Exército”.
“Essas providências, imprescindíveis para a fiscalização do uso de armas de fogo e para a investigação de ilícitos com o emprego de armas de fogo, eram reclamadas por especialistas em segurança pública e também pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e pela 7ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgãos do Ministério Público Federal”, afirma o MPF.
O MPF então solicitou que a presidência da República publicize qual foi a base que utilizou para cancelar as portarias do Exército.
tá querendo armar as mílicias dele, se houver golpe serão as únicos a apoiar o presidente bolsa de colostomia (de quebra ameaçarão o povo desarmado para que apoie também).
Alguém acredita na boa vontade e boas intenções dessa turma??? Lobby forte da Taurus… Alguém acredita que bandido adquire armas ou munições no mercado de forma legal? Só os especialistas do PT. Essas “porcarias” tem motivação óbvia: manter o monopólio da Taurus. Esse discurso de que o estado vai ter mais controle sobre PCE, é balela. Quem se submete as rigorosas regras já existentes, não precisa de mais monitoramento. Não oferece risco algum à sociedade. Investir no combate ao tráfico internacional de armas e drogas, prender criminosos perigosos, líderes de facções , isso da resultado e o MJSP tem feito. Só não faz mais porque deputados como esse que propõe essa bobagem, não apoiam. Poderiam ter aprovado o projeto anticrime do ministro Moro da forma como ele propôs. Sabemos de que lado esse deputado está e não é do lado do povo de bem.
Como sempre, Alessandro Molon prejudicando o povo com burocracia e retirada de direitos.
O PL 3723/19, do qual ele se orgulha de ter destruído, previa o fim da insegurança jurídica que hoje tanto prejudica os atiradores desportistas referente a criação de critérios para o porte de armas para esses cidadãos.
É claro que a esquerda não quer ver atiradores desportistas salvando pessoas, como os policiais civis que foram atacados por traficantes e foram salvos por um atirador.
fonte: centro de pesquisa tireidoku
O Bozo é claro, não gosta desta portaria CRIADA PELO EXÉRCITO… ela prejudicaria demais a capacidade das milícias que o apoiam, de faturar com a venda de armas e munições, desviadas dos órgãos de repressão, para seus “sócios”, os bandidos…
Os telefones do assassinado Adriano já foram periciados???
É isso que tem que ser feito, cortar o barato das milícias….
Boçalnaro , o PIOR presidente que o Brasil e os brasileiros já tiveram, sem dúvida alguma !!!!!
FORAAAAA BOLSONAROOOOOOO JÁÁÁÁÁÁÁÁ !!!!!
FORAAAAA DIREITALHAAAAAAAAA JÁÁÁÁ !!!!!