O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) é alvo de um despacho da Polícia Federal, para que apresente as provas de que o presidente Jair Bolsonaro estava insatisfeito com a segurança de seus familiares no Rio de Janeiro. Essa foi a explicação de Bolsonaro que justificaria a frase “troca na segurança do Rio”, que ele disse na reunião ministerial do dia 22 de abril. O GSI é chefiado pelo General Augusto Heleno.
Segundo matéria do Estadão, a PF quer eventuais provas de troca de comando ou insatisfações do presidente e seus familiares com o Escritório Regional do GSI do Rio de Janeiro, entre 2019 e 2020.
“Mas é a putaria o tempo todo pra me atingir, mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro, oficialmente, e não consegui! E isso acabou. Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu (sic), porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira”, disse Bolsonaro na reunião do dia 22 de abril.
Segundo Sergio Moro, nesse momento o presidente estava se referindo à superintendência da PF carioca. Bolsonaro afirma que estava falando da segurança familiar. Porém, no vídeo da reunião, é possível perceber que o chefe do Executivo olha na direção de Moro neste momento. Outro ponto sem explicação na versão do presidente, é referente aos “amigos”, pois o GSI e nenhum outro órgão do governo promove ou deveria promover a segurança dos amigos do chefe do Executivo.
Moro renunciou ao cargo de chefe da Justiça depois de Bolsonaro tentar nomear o atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, que é amigo da família, para o posto de diretor-geral da PF.
Impedido pela Justiça, Ramagem indicou Rolando de Souza para o cargo, que assim que assumiu, trocou o superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro, conforme Moro vinha denunciando que era a vontade do presidente.
PublicidadeSegundo reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, o presidente não aparentou descontentamento com sua segurança, pelo contrário, ele promoveu responsáveis por sua segurança pessoal semanas antes da reunião sem enfrentar nenhuma dificuldade.
No Governo Bolsonaro, além da Imprensa que adora fazer clima de tempestade, agora virou moda aqueles que querem inverter tudo, até o empregado quer mandar no patrão. Haja paciência.
A acusação de envolvimento do PR de haver liberado a entrada do Élcio de Queiroz no condomínio no dia do assassinato de Marielle, era GRAVÍSSIMA, requeria IMEDIATA instalação de inquérito da PF, comprovada a veracidade caberia processo imediato ao PR, constatado, no entanto, ter-se tratado de fraude, a imediata convocação do depoimento dos escrivães, agentes, delegados e seus superiores que tomaram o depoimento do porteiro ! Cabia esclarecer como VAZOU para a rede Globo ! Verificação quem era o porteiro do dia. Enfim era acusação muito grave para passar em claro ! E outras denúncias tipo : o filho mais novo namorava a filha do Ronnie Lessa, caracterizando “laços familiares”. No mínimo esses inquéritos deveriam ter sido abertos. Deveriam ser convocados os parentes da Marielle, para declaração em presença de advogados e testemunhas de que os familiares não aceitavam a entrada da PF no caso e por aí vai !!! Enfim, no mínimo ineptos e pouco ativos no meu juízo.