por Sidney Campos*
Para o mercado publicitário, o slogan “União e Reconstrução”, adotado pelo Governo Federal em seu primeiro ano de trabalho, fez todo sentido. Depois de quatro anos de trevas, perseguições, rupturas equivocadas e todo tipo de amadorismo disfarçado de novos tempos, agências, veículos, produtoras e outras grandes empresas do setor estão voltando a ser respeitadas e prestigiadas, realizando campanhas e ações relevantes para o país.
Sob o comando do gaúcho Paulo Pimenta, a equipe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência na República vem conseguindo desconectar a potente máquina de gerar crises e cuspir fake news instalada pelo governo anterior e, em seu lugar, reinstalar o aparato técnico e responsável que sempre prevaleceu até então, pautado pela utilidade pública, pela oferta de informação confiável, pela valorização da nossa gente e pela necessidade de mobilização social.
A produção diária de conflitos, carregada de declarações grosseiras e polarizadas, deu lugar a uma agenda propositiva, focada no crescimento econômico, no desenvolvimento do país e no bem-estar social. Os indicadores comprovam o bom resultado. Nossa bolsa de valores bateu recordes. O crescimento do nosso PIB deve fechar na casa dos 3%. O desemprego caiu. Os programas sociais e de transferência de renda voltaram. O maior Plano Safra da história impulsionou nosso agro e assim por diante.
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A disseminação frenética e criminosa de notícias falsas, ainda longe de ser extinta, foi combatida com campanhas contundentes e contida dentro das possibilidades disponíveis hoje, levando-se em conta a legislação vigente. Embora seja um assunto controverso, a regulação dos meios digitais tem se mostrado inevitável, ainda mais com a evolução da inteligência artificial. Trata-se de um problema global, que vem tirando o sono das autoridades mundo afora.
Para além do lema “União e Reconstrução”, o Governo Federal ainda disse e repetiu que agora o Brasil, incluindo aqui a sua comunicação, está no rumo certo. Poucos dias após inaugurar 2024, resta ao mercado publicitário endossar essas palavras, reafirmar sua parceria e cumprir o importante papel que lhe cabe na transformação do País. É necessário, porém, apurar o senso crítico e fazer cobranças. O ministro Pimenta tem pela frente desafios e questões que precisam de respostas rápidas. A atuação adequada no meio digital é uma delas. A realização de licitações importantes, aguardadas para 2023 e que não aconteceram, é outra.
Que venha o ano novo!
* Sidney Campos é presidente do Sindicato das Agências de Publicidade do DF.
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