Durante a abertura da Cúpula do G20, neste sábado (9). em Nova Déli, na Índia, o presidente Lula (PT) usou o exemplo do ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul nesta semana para falar sobre mudanças climáticas. O grupo, que reúne as 19 nações de maior economia do mundo e a União Europeia, estará reunido nos dias 9 e 10 deste mês.
Lula pontuou ainda que os efeitos da mudança do clima têm mais consequências para grupos vulnerabilizados. “São os mais pobres, mulheres, indígenas, idosos, crianças, jovens e migrantes, os mais impactados”, disse o presidente.
De acordo com o último balanço da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, foram confirmadas 41 mortes e o número de desaparecidos subiu para 46 pessoas. A estimativa do governo estadual é que mais de 120 mil pessoas tenham sido afetadas. Após uma reunião ministerial realizada nesta sexta-feira (8), o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou a criação de uma força-tarefa permanente formada por equipes de 10 ministérios para amparar a população dos 83 municípios gaúchos afetados pelas fortes chuvas. Alckmin também prepara uma comitiva de ministros para viajar até o RS no próximo domingo (11).
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G20 em transição
A cúpula é o ponto alto das atividades do G20 e marcará também a reta final da presidência rotativa do bloco, atualmente com a Índia, e que será assumida pelo governo brasileiro, pela primeira vez, a partir do dia 1º de dezembro.
A programação oficial da Cúpula do G20 prevê pelo menos três sessões temáticas principais. O presidente Lula participa de duas delas no sábado (9), com os temas “Um Planeta” – que se ocupará do debate sobre desenvolvimento sustentável, transição energética, mudanças climáticas, preservação ambiental e emissões de carbono – e “Uma Família” – para tratar do crescimento inclusivo, progresso nos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), educação, saúde e desenvolvimento liderado por mulheres.
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