Geralmente contido em suas manifestações públicas, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, fugiu à regra no casamento da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) com o coronel Antônio Aginaldo de Oliveira, da Polícia Militar. Padrinho do casal na cerimônia dessa sexta-feira (14) em Brasília, Moro disse que a deputada, fundadora do movimento Nas Ruas, que apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma e promoveu atos contra a corrupção, merecia uma medalha com a “caveira” do Batalhão de Operação Policiais Especiais (Bope). O batalhão, que existe com esse nome em vários estados, é considerado o mais temido dentro da Polícia Militar e o seu símbolo, uma faca na caveira, causa polêmica.
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“Não é todo mundo que sai na rua com coragem para protestar, manifestar pelo bem do país. Eu, sinceramente, não sei se teria esse tipo de coragem. É uma guerreira, sem formação de Polícia Militar, mas merecia aqui uma medalha de caveira honorária de tropa especial do Bope”, declarou o ministro, que arrancou lágrimas, risos e aplausos do casal e dos demais convidados.
Na abertura de sua fala, Moro brincou com o fato de a cerimônia ter ocorrido em uma maçonaria, instituição conhecida por atuar de forma sigilosa. “Falaram para eu falar, não sabia se eu podia falar, porque é tudo segredo lá. Não sei até onde posso dizer que sou testemunha do casamento ou não”, afirmou o ministro, rindo.
Moro e sua esposa, a advogada Rosângela Moro, dividiram o protagonismo com o casal da noite. Carla Zambelli convidou os dois para dançar uma valsa, ao lado dela e do marido, ao som da música francesa La vie en rose, imortalizada na voz de Edith Piaf.
O Bope, que ganhou maior projeção com o filme “Tropa de Elite”, é conhecido pelo símbolo de uma caveira com uma faca encravada de cima para baixo. O símbolo, com a expressão “faca na caveira”, é interpretado por seus críticos como uma ameaça de morte aos adversários, criminosos ou não. Ou seja, refletiria uma polícia treinada basicamente para matar.
Já integrantes do batalhão defendem que o símbolo representa a capacidade do ser humano de se superar, além da ousadia e coragem para cumprir as suas perigosas missões. Seria, segundo integrantes do Bope, a representação da “vitória sobre a morte”.
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Sem a companhia do presidente Jair Bolsonaro, a primeira-dama Michelle Bolsonaro também participou da festa, assim como os ministros Abraham Weintraub (Educação) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Regina Duarte (futura secretária de Cultura). O jornalista Alexandre Garcia, próximo a Bolsonaro, também compareceu.
Carla Zambelli é considerada uma das parlamentares mais fieis a Bolsonaro. Foi eleita na onda de renovação do Congresso e do bolsonarismo, embalada pelas manifestações iniciadas em 2013. Está na lista dos deputados do PSL que devem ser expulsos por se opor ao presidente do partido, deputado Luciano Bivar (PSL-PE).
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Muitos irmãos, deveriam perguntar prôs seus “pastores” como é que pode ter essa “comunhão” com as trevas…. Seus “líderes” prestarão contas, tenham toda certeza! E você também , se não se arrepender…..
“Que comunhão pode haver entre a Luz e as trevas?” ass. Jesus Cristo.