A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, declarou que os recursos planejados pelo governo Lula não são suficientes para enfrentamento dos incêndios e da estiagem que se instauraram no país nos últimos meses.
“O que nós estamos descobrindo agora é que o planejado não foi suficiente. E ter essa clareza e essa responsabilidade de não querer mascarar a realidade ou minimizar a realidade faz parte de uma postura republicana diante da sociedade”, afirmou Marina.
A ministra admite que a emergência climática mundial inclui o Brasil, mas a situação não desmoraliza a imagem da nação perante o mundo. Segundo ela, o governo busca recursos para combater a crise. Outros países como Peru, Bolívia e Portugal declararam crise ou calamidade por conta das queimadas a nível mundial. A seca extrema também atingiu o sul da África causando a escassez de alimentos. Marina ressalta que a humanidade não estava preparada para viver situações drásticas como as vividas atualmente.
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A falta de recursos é uma realidade reconhecida dentro e fora do governo. O presidente Lula garantiu que vai colocar em prática o plano de autoridade climática, idealizado pela ministra do Meio Ambiente. Além da criação do Plano de Enfrentamento aos Riscos Climáticos Extremos e do marco regulatório da emergência ambiental.
O governo também reforçou as multas por incêndios florestais e liberou o repasse de verbas para combater os incêndios nos estados. Na véspera da semana do clima da ONU, que acontecerá em Nova York, a ministra diminuiu a estadia nos Estados Unidos para retornar ao Brasil. Ela admitiu a vulnerabilidade do país diante da mudança climática.
Marina permanece firme nas cobranças de que os incêndios criminosos sejam punidos e que os responsáveis sejam investigados.
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