Por Pedro Sales
O presidente Lula indicou nesta quarta-feira (28) o economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central (BC), na sucessão de Roberto Campos Neto. O anúncio do nome de Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC, foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto
“O presidente da República me incumbiu de fazer um comunicado que hoje ele está encaminhando ao Senado Federal, ao presidente Pacheco e ao senador Vanderlan, presidente da CAEPo, o indicado dele para presidência do Banco Central, que vem a ser o Gabriel Galípolo”, disse o ministro.
Haddad também comunicou que o Executivo vai se concentrar para escolher os três nomes que vão compor a diretoria até o final do ano. Antes de Galípolo ocupar o cargo, ele deve passar por sabatina do Senado na Comissão de Assuntos Econômicos e, posteriormente, terá sua indicação votada pelo plenário.
Antes, o economista também foi sabatinado pelo colegiado, em julho de 2023, para ter seu nome avalizado para diretoria de Política Monetária. Na ocasião, Ailton Santos também passou pelo trâmite para assumir a diretoria de Fiscalização da autarquia.
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Caso a indicação seja aprovada, o economista assume a autarquia a partir de 2025 e continua até 2028. Indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o atual diretor, Roberto Campos Neto, tem mandato até o dia 31 de dezembro.
Formado em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Galípolo foi secretário de Economia e de Transportes do governo de São Paulo e, antes de ter assumido cargo de diretor no Banco Central, foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Próximo de Lula, a indicação de Galípolo já era esperada.
A expectativa com a indicação é de que relacionamento entre a autarquia e o governo seja mais harmonioso do que sob a atual gestão de Campos Neto.
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