O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, anunciou na noite da última quinta-feira (20) que o novo Itamaraty terá um Departamento do Agronegócio, que trabalhará em parceria com o Ministério da Agricultura para abrir mercados aos produtos brasileiros. “Nos governos petistas, o Itamaraty foi a casa do MST. Agora estará à disposição do produtor”, escreveu ontem o futuro chanceler no Twitter.
Araújo fez uma alusão indireta a críticas como a de que o Brasil, ao anunciar que mudará a sede da embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, arriscará seu comércio com países árabes. Na última quarta (18), a Liga Árabe prometeu retaliações se a embaixada realmente for mudada. O futuro chefe do Itamaraty defende que o país tenha “voz e opinião própria” para se fazer respeitar no mercado internacional.
“O Brasil não deixará de exportar frango e soja, carne e açúcar, mas passará a exportar também esperança e liberdade. O fato de ser uma potência agrícola não nos proíbe de ter ideais e de lutar por eles”, escreveu o indicado para o ministério pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Segundo Araújo, as embaixadas no Brasil pelo mundo serão orientadas a “promoverem os produtos agrícolas brasileiros ativa e sistematicamente”, assim como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
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Ignorante! Essa espécie se conhece pelas palavras.
Árabes, chineses, russos são gritões e autoritários.
Boa! Assim a popularidade do Bolsonaro vai a 90%.
Quáquáquá…É por isso que se acabou o humor na TV. Outro ignorante?