O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) convidou um grupo de estudantes de direito de Limeira (SP) para fazer um tour no Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (13). A visita pelos cômodos da casa presidencial durou 36 minutos e foi transmitida ao vivo pelo Facebook do militar.
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Composto por 35 mulheres e quatro homens, segundo uma apoiadora que falou no vídeo, o grupo tietou o presidente do começo ao fim da visita, com selfies, vídeos e elogios. Grande parte deles com caráter religioso.
“Pai eu quero te agradecer, Senhor eu quero te louvar pela vida do nosso presidente. Nós sabemos que foi o Senhor que levantou, Pai, para governar a nossa nação. Nós queremos agradecer pela vida dele”, disse uma das visitantes, no começo da visita, quando o grupo fez uma oração.
Em determinado momento, uma das visitantes pediu para o presidente mandar um recado para o seu noivo, que é um fã do militar. Em resposta, Bolsonaro brincou: “Ô Luiz, namorada bonita, hein? Eu não deixaria sair por ai sozinha não”. A piada levou o grupo às risadas.
Em seguida, o presidente começou a caminhar pelo palácio, enquanto os fãs gravavam os arredores da casa e pediam fotos e vídeos com o militar. “Posso tirar uma selfie?”, disse uma delas.
Após o tour, Bolsonaro e os visitantes pararam em uma sala, e o presidente começou a comentar assuntos políticos. Ele começou falando da ideia do governo de transformar a estação ecológica de Tamoios, onde foi multado por pesca ilegal, na “Cancún brasileira”.
“Eu tenho 1 bilhão de reais dos árabes pra gente fazer algo parecido com Cancún ali, mas para revogar esse decreto eu preciso do parlamento. A gente tá conversando, devagar…”, disse.
Bolsonaro criticou também a quantidade de território brasileiro destinado para terras indígenas, quilombolas, áreas de proteção ambiental, parques nacionais e estações ecológicas. “Nós temos praticamente 60% do território brasileiro reservado para… não pode fazer nada. Eu não demarquei nada ano passado, zero, zero”, disse.
‘Índio tá se aculturando’
O presidente Bolsonaro afirmou que, “graças a Deus”, o índio com o passar dos anos está se “aculturando” e defendeu o projeto de lei que regulamenta a exploração de terras indígenas.
“Nós, depois de muito trabalhar, apresentamos um projeto há uns 15 dias permitindo que o índio faça na sua terra exatamente o que o fazendeiro faz do lado. Possa plantar, garimpar, abrir para turismo, tudo. E, logicamente, com o consentimento do índio local”, disse. Apesar disso, o texto enviado para a Câmara não prevê poder de veto aos povos indígenas, apenas de consulta.
Segundo Bolsonaro, “a indústria da demarcação da terra indígena” pegou as “áreas mais ricas do Brasil”, o que inviabilizaria, por exemplo, o desenvolvimento econômico da Amazônia.
O militar aproveitou os comentários negativos sobre a legislação ambiental para atacar a deputada indígena Joênia Wapichana (Rede-AP), crítica do projeto de lei da exploração das terras indígenas e da postura do atual governo sobre o tema.
“Eu gostaria que ela pregasse aos irmãos índios que conseguissem fazer o que ela fez: curso superior, anda de avião, gosta de camarão”, disse.
Planalto militarizado
O presidente comentou também a reforma ministerial confirmada nesta quinta-feira, com a transferência de Onyx Lorenzoni para o Ministério da Cidadania e a chegada do general Braga Netto para ocupar o posto na Casa Civil.
“Trocamos hoje dois ministros. Ficou completamente militarizado o meu terceiro andar. São quatro generais ministros agora. Nada contra civis, tem civis excepcionais ai, trabalhando com o Sergio Moro, por exemplo”, disse.
Bolsonaro também elogiou o advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. “Como é que eu digo que ele é muito bom? Dado as críticas. Se o Che Guevara te elogia eu não vou mais gostar de você”, brincou.
Imigração e Fake News
Ele também citou o problema dos imigrantes venezuelanos que vão para Roraima em busca de melhores condições sociais. Segundo Bolsonaro, há uma intenção do governo de criar um campo de refugiados para acolher os imigrantes.
“São irmãos nossos, tão fugindo da fome, da miséria, da violência, da morte, mas nós não podemos condenar o povo de Roraima a ter sua cidade superpovoada”, disse. Em seguida, Bolsonaro afirmou que não mencionou esse assunto com a imprensa porque iriam “distorcer” suas falas, o classificando de “xenófobo”.
Nesse momento, Bolsonaro citou as acusações feitas pelo ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows Hans River contra a jornalista da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello. “A Folha foi pra cima do cara, mas quando falam de mim qualquer coisa é verdade”, comentou.
De acordo com o militar, a imprensa precisa dizer a verdade. “Não pode dar parecido, não pode dar opinião”, defendeu.
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Ah, ainda tenho o meu direito de livre expressão!
esse seu direito não lhe dá o direito de xingar ninguém.
Ou por acaso quando lhe acabam os argumentos a outra alternativa é partir para palavras de baixo nível e agressão.
Só falta você falar que tem o direito de agredir as pessoas também.
Fã do militar não, fã do Excelentíssimo Senhor Presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro. Asssim que tem que ser.
Eu diria um bando de idiotas! Pessoas com viseiras pesadas! Senso crítico zero! País andando a passos largos para a Era das Trevas!
Vá trocar a fralda geriátrica, véia. Respeite o SEU presidente.
E vc, vá tomar vergonha, idiota!
Vá você, e respeite o SEU presidente.
Não é só porque você está no fim da vida que você tem o direito de ser contra um governo que efetivamente está botando o país nos trilhos, recuperando a economia e trilhando um bom futuro para as nossas crianças.
vejam, a esquerda é desse jeito mesmo, quando faltam argumentos, vão para as ofensas.
senso crítico zero foi o da esquerda durante mais 10 de anos de Governo PT, que levou esse país ao léu, cheio de dificuldades para se erguer agora.
e vc estava onde com o seu senso crítico nos governos do pt?
típico dos que não mais debatem, se usam das palavras de baixo nível sem os devidos argumentos.
Tirou minhas palavras. Esses jornalistas falam no militar, Jair o é. Presidente, jair é. Mas fazem questão de dizer “militar”. Quando se referirem ao molusco, deverão então dizer: m ao moluscos
continua: quanto ao molusco deverão dizer: o presidiário, o condenado, o corrupto e então estaremos quites.
Jair não é militar.
Sr. Felix, Não quero inimigos de graça e não é do meu feitio discutir. O militar quando sai do serviço passa a ser militar da reserva.
Ele é civil, já é velho demais para a reserva. Além do mais, mesmo na ativa foi um mau militar segundo as palavras do Presidente Ernesto Geisel.
Disse que não discuto.Porém, o militar quando entra pra política, passa para a reserva, e isso aconteceu a mais de 30 anos, e desde esta época entrou pra reserva..Sei das palavras dç Pres.Geisel. Nesse caso, se era mau militar ao ponto de “indigno da farda”, deveria ter sido excluído, o que não ocorreu..
No primeiro processo foi condenado, no segundo foi absolvido com um voto de diferença e pressionado a sair do excército. Ficou claro que não servia para continuar lá. Sempre estimei muito o general Geisel embora nem sempre concordasse com ele, o jair nem chega aos pés dele. Claro que lula é um corrupto, foi condenado em duas instâncias! Nem lula, nem bozo!
falam dos ex-presidentes, mas não conseguem falar o Presidente Jair Messias Bolsonaro.
Quanta imparcialidade dessa imprensa.
eles até agora não aceitam q perderam não a presidência, mas o poder sobre o povo, que não aceita mais políticos q nada fazem e pelo Brasil. O Povo quer o Brasil de volta, ao seu lugar de destaque ao lado dos grandes da economia mundial. Make Brazil Great Again.
Fala sério!
pois é. Tem que ser tratado ainda mais pela mídia, como deve ser.