Enquete feita pelo Instituto Travessa publicada na edição desta sexta-feira (17) do jornal Valor Econômico mostra como pensam os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em diversos temas.
As respostas indicam que o grupo não é tão apoiador de uma uma agenda liberal como defende o ministro da Economia, Paulo Guedes, nem da ditadura militar, como pregam os atos marcados neste ano.
Dos entrevistados, 45% responderam ser favoráveis a uma intervenção estatal na economia e 42% responderam ser contra. A maior parte dos apoiadores do presidente apoia mecanismo de transferência de renda, como o Bolsa Família. Declararam apoio, 42%, e disseram ser contra, 38%.
O perfil de quem apoia a intervenção do Estado na economia é formado em sua maioria por mulheres, moradores da Região Nordeste, jovens de 16 a 24 anos e pessoas que recebem até dois salários mínimos.
Já os que apoiam manifestações pelo golpe militar são 33%, enquanto 62% são contra. A maior parte (83%) defende protestos pela democracia.
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A enquete foi realizada por telefone nos dias 9 e 10 de julho. Foi feita uma pergunta prévia sobre quem os entrevistados votariam se a eleição presidencial fosse hoje. As respostas foram espontâneas sem a apresentação de opções entre os candidatos. Os que responderam que votariam em Bolsonaro passaram a etapa seguinte do questionário.
O eleitor do presidente é majoritariamente morador do Sudeste, com idade a partir de 45 anos, renda maior que 10 salários mínimos e evangélico. No entanto, a diferença entre o tamanho desses estratos sociais é pequena, são 55% de homens e 45% de mulheres. Com exceção da faixa de 16 a 24 anos (10%), todas as outros grupos etários apresentam índices próximos. Em relação a religião a divisão é mais nítida, são 54% de evangélicos e em seguida vem os católicos, com 24%.
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Servidores que fraudaram auxílio emergencial serão demitidos “a bem do serviço público”
Quase 400 mil servidores de todo país fraudaram o auxílio emergencial de R$ 600.
Atitude execrável, indigna e imperdoável.
O valor deveria ser pago apenas para pessoas carentes, para que pudessem ter o mínimo para sobreviver durante a pandemia.
Diante desta situação, a Controladoria Geral da União (CGU) pretende “separar o joio do trigo” para, na sequência, “literalmente cortar cabeças”.
O ministro Wagner Rosário garante que serão poupados apenas os servidores cujos nomes e CPFs foram utilizados por golpistas.
Quanto aos demais, aqueles que realmente cometeram fraude, serão demitidos ‘a bem do serviço público’ e responderão por crimes como peculato e falsidade ideológica.
Esses quase 400 mil servidores ‘afanaram’ dos cofres públicos a bagatela de R$ 280 milhões.
O ministro garante que possui os meios para identificar todos os fraudadores.
Vale lembrar que Wagner Rosário é mestre em combate à corrupção pela Universidade de Salamanca, na Espanha.
O tempo de mamata para os malfeitores definitivamente acabou.
Fonte: Jornal da Cidade Online