A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Covid), levantamento divulgado nesta sexta-feira (18) pelo IBGE, mostra que aumentou em um milhão o número de desempregados no país entre a terceira e a quarta semana de agosto. Com isso, o total de brasileiros em busca de trabalho chega a 13,7 milhões.
O índice de desemprego cresceu de 13,2% para 14,3%. É o pior indicador desde que o instituto começou a medir o desemprego diante da pandemia em maio, quando era de 10,5%.
A pesquisa também indica mudança no comportamento da população em relação às medidas de isolamento social. O número de pessoas que ficaram rigorosamente isoladas diminuiu pela segunda semana seguida.Entre 23 e 29 de agosto, 38,9 milhões de pessoas seguiram essa medida de isolamento, queda de 6,5% em relação aos 41,6 milhões que estavam nessa situação na semana anterior.
A coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, afirma que há relação entre o aumento das pessoas em busca de trabalho e a flexibilização do isolamento.
“No início de maio, todo o mundo estava afastado, em distanciamento social, e não tinha uma forte procura [por emprego]. O mercado de trabalho estava em ritmo de espera para ver como as coisas iam se desenrolar. As empresas estavam fechadas e não tinha local onde essas pessoas pudessem trabalhar. Então, à medida que o distanciamento social vai sendo afrouxado, elas vão retornando ao mercado de trabalho em busca de atividades”, afirmou a gerente da pesquisa.
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A pesquisa também traçou um panorama do número de brasileiros sem atividades escolares neste período: o IBGE calcula que 7,2 milhões de estudantes matriculados em escolas ou universidades estavam sem fazer atividades escolares no final de agosto. O número representa 15,8% dos 45,6 milhões de estudantes matriculados em escolas e universidades brasileiras. O número permaneceu estável em relação à semana anterior.
Já o contingente de estudantes que tiveram essas atividades ficou em 37,4 milhões. “Ainda estamos no patamar de 82% de pessoas que referiram ter atividades escolares”, destaca Maria Lucia.
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A culpa é do Bolsonaro, com suas medidas fascistas ditatoriais durante a pandemia: “Fiquem em casa”, “Fecha tudo”, “Vidas primeiro, economia se vê depois”, “Prendam mulheres na praça, na praia”, e por aí vai.
E não foi por falta de aviso. Governadores, Prefeitos, STF, Mídias do Ódio, Intelectuais, OMS, entre outros, todos disseram: “Não faça isolamento horizontal”, “Não feche as empresas e o comércio”, pois o remédio pode ser pior que a doença. Adote “isolamento vertical, racional, cuidando dos de grupo de risco”.
Mas não, ele insistiu em fazer isolamento horizontal no País inteiro.
A CONTA CHEGOU!
“QUEM VAI PAGAR A CONTA”?