A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) classificou como injustificáveis e desumanos os vetos do presidente Jair Bolsonaro ao sancionar o Plano Emergencial para Enfrentamento à covid-19 nos territórios Indígenas, comunidades quilombolas e tradicionais (PL) 1142/2020.
Para a CNBB o Congresso Nacional tem desempenhado um papel fundamental neste momento de pandemia, “pautando iniciativas que buscam responder aos impactos urgentes da pandemia, particularmente aos que afetam diretamente a vida dos mais pobres e vulneráveis”.
A entidade classificou como louvável a aprovação pelo Congresso do Plano Emergencial para Enfrentamento à covid-19 nos Territórios Indígenas, comunidades quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais.
“Com indignação e repudio a CNBB tomou conhecimento, no último dia 7 de julho, que a
sanção do Exmo. Sr. Presidente da República ao PL 1142/2020, agora Lei nº 14.021, contém 16 vetos. Esses vetos são eticamente injustificáveis e desumanos pois negam direitos e garantias fundamentais à vida dos povos tradicionais, como por exemplo o acesso a água potável e segura.
Na avaliação dos bispos da igreja católica, os vetos do governo atentam contra a Constituição Federal. “Com efeito, ao abolir a obrigação de acesso à água potável e material de higiene, de oferta de leitos hospitalares e de terapia intensiva, de ventiladores e máquinas de oxigenação sanguínea, bem como outros aspectos previstos no PL 1142/2020, como alimentação e auxílio emergencial, os vetos violam o princípio da dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, inc. III), do direito à vida (CF, art. 5º, caput), da saúde (CF, arts. 6º e 196) e dos povos indígenas a viver em seu território, de acordo com suas culturas e tradições (CF, art. 231)”.
O documento é assinado pelo presidente da CNBB, o Arcebispo de Belo Horizonte Walmor Azevedo de Oliveira e pelo secretário geral da CNBB, o Bispo auxiliar de S. Sebastião do Rio de Janeiro.
PublicidadeLeia a íntegra da Carta aberta da CNBB ao Congresso Nacional
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Posso até concordar que Bolsonaro não foi uma boa escolha dos eleitores (*), porque é um incapaz, mas o papel das igrejas (no plural) é cuidar das coisas do Espírito e não das coisas mundanas. Relembro aqui a passagem aonde Jesus foi questionado por alguém sobre um problema envolvendo tributos (não me lembro bem), tendo o Mestre respondido que se deveria dar a César (o rei) o que que era de César e a Deus o que era de Deus, dando a entender que as coisas do Espírito não têm nada a ver com as coisas materiais. Mas as igrejas, em especial a católica, são danadas para misturar as coisas, numa ingerência do capirôto. Basta lembrar que o maledetto PT nasceu sob as saias da padraiada, que até hoje ainda é chegada no Pixuleco.
(*) Não canso de esclarecer que o governo Bolsonaro só não está sendo melhor por dois motivos básicos: a pandemia, que massacra a Economia e a Saúde da Nação (e do mundo), e o próprio Capitão Encrenca, que arruma uma encrenca a cada dia, atrapalhando seu próprio governo. Aliás, dizendo-se esportista, o Capitão Encrenca inventou uma nova modalidade esportiva: o Tiro ao Pé, ou seja, ao próprio pé!
Só desse pessoal da CNBB usar o termo equivocado de “povos indígenas” já dá o grau da falta de discernimento deles, os índios tem que cobrar a assistência contra a COVID como qualquer comunidade e pronto. Com esse pensamento, daqui a 1000 anos os índios da Amazônia ainda estarão como índios da Amazônia. Eles tem o direito de evoluir como pessoas e cidadãos que são!…
Tem muito mais povo brasileiro necessitado do que quilombolas e indígenas. Afinal, qual é o conceito para ser considerado quilombola ou indígena? Tem quilombolas e indígenas que só vivem viajando para o exterior para falar mal do Brasil.
TEMOS QUE INFORMAR A ESSES BISPOS OPORTUNISTAS, QUE PROPÕE MEDIDAS QUE SE DESTINAM A MELHORAR A VIDA ALHEIA, PAREM DE REZAR E VÃO PRÔ MATO FAZER SERVIÇO VOLUNTÁRIO !
Falou e disse…!