O jornalista Rodrigo Fayad, Secretário de Publicidade e Propaganda da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), foi exonerado de suas funções. A decisão, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (7). Fayad era considerado o braço-direito do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten.
Veja íntegra
Rodrigo Fayad comandava a distribuição das verbas publicitárias do governo, além de ser responsável por contatos do governo com as principais agências de propaganda. O nome dele aparece na lista de testemunha da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News na qual são investigados ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e as instituições, bem como a utilização de perfis falsos para influenciar os resultados das eleições 2018 e a prática de cyberbullying.
De acordo com o requerimento da deputada Lidice da Mata (PSB-BA), Fayad foi gestor, de outubro de 2019 a março de 2020, dos contratos de monitoramento de redes que a Secom manteve com as empresas TV1 – Empresa Brasileira de Comunicação Ltda e Isobar – Agência Click Mídia Interativa S/A, empresas responsáveis pelo monitoramento das redes sociais na gestão Bolsonaro.
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