O presidente Jair Bolsonaro nomeou na noite desta sexta-feira (19) o ator Mario Frias para o cargo de Secretário Especial de Cultura do Ministério do Turismo. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Pedro José Vilar Godoy Horta vai exercer o cargo de Secretário Adjunto da pasta. Horta foi um dos primeiros a integrar a equipe de Regina Duarte e foi exonerado no último dia 15 de maio da função de Secretário Especial Adjunto.
Mario Frias vinha sendo cotado para o cargo mesmo antes da demissão de Regina, em maio. Na época, o ator se reuniu com Bolsonaro em Brasília duas vezes. Frias é o quinto nome a assumir a Cultura no governo Bolsonaro, que é cercada de polêmicas desde o início da gestão. Em janeiro de 2019, a área esteve no centro do debate quando o então secretário Roberto Alvim gravou um vídeo com referências nazistas.
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Depois da oficialização, Frias publicou uma foto no Instagram com a bandeira do Brasil e marcou o presidente:
Após o anúncio de sua saída da Secretaria, Regina Duarte ainda ocupou a função até o último dia 10. A promessa do presidente para a atriz era ela que ficasse à frente da Cinemateca Nacional. No entanto, o órgão já anunciou que pode fechar as portas ainda este ano caso não haja um acordo sobre sua gestão, num imbróglio que envolve o Ministério da Educação, do Turismo, da secretaria especial da Cultura e do Ministério Público.
Desde o início de junho, a secretaria especial deixou, definitivamente, o Ministério da Cidadania para se integrar ao guarda-chuva do Ministério do Turismo.
No dia 20 de maio, o ator chegou a dizer na imprensa que aceitava a função. Depois de anunciar voto em Bolsonaro nas eleições de 2018, Frias se tornou um dos poucos representantes da classe artística que defendem o governo. No Instagram, ele passou a divulgar mensagens em apoio ao presidente, utilizando as hashtags #bolsonarotemrazão e #ForaMaia. Chegou a parabenizar Regina Duarte pela indicação a secretária de Cultura, em fevereiro. Além de elogios ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a quem ele chama de “gigante”, o ator também tem se aproximado de políticos ligados ao bolsonarismo. No último dia 12, fez uma live com o deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ). Também exibe fotos com a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) e vídeos do deputado Luiz Lima (PSL-RJ).
Assim como Bolsonaro, Frias emitiu posicionamentos críticos ao isolamento social como forma de combater o novo coronavírus. “O vírus existe e precisamos lidar com ele. Mas temos que ter o DIREITO de escolher se vamos morrer de fome ou de COVID”, escreveu ele na rede social.
> Da Globo ao bolsonarismo: quem é o ator Mario Frias, cotado para a Cultura
Se tivesse nomeado a Anita, que é uma intelectual, como eu sugeri, essa reclamação dos ”democratas” não aconteceria.
Anita certamente teria mais capacidade!
Ela tem muita relevância. Se sobressai na esquerda.
É uma empresária bem-sucedida. Não sei se a esquerda gosta mais dela que a direita.
Ela com certeza não tem o ”rabo preso”.
Que nem o frias?
Mais um pulha nesse desgoverno. Na realidade, o Brasil não conta mais com a cultura, quem vive dessa área vai ter que se virar sozinho se quiser permanecer de pé. Deus nos proteja desse mal!
Pulha por que? Tem alguma coisa para contar dele?