“Para fechar fronteira, não é uma mágica, porque se fosse fácil a gente fecharia e não teríamos a entrada de armas e de drogas no Brasil”, disse o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao chegar no Palácio da Alvorada na noite desta quarta-feira (18).
O presidente ressaltou a dificuldade em segurar o trânsito de pessoas nas fronteiras secas do país, onde existem apenas delimitações simbólicas separando os dois territórios, sem rios, lagos ou oceanos. A medida é estudada como forma de contenção do avanço do novo coronavírus (covid-19).
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“Vamos fazer o possível para conter a entrada de pessoas, mas a dificuldade é enorme”, disse Bolsonaro. Ele anunciou que nova portaria interministerial está sendo finalizada para fechar as outras fronteiras.
Até agora, o Brasil fechou, por 15 dias, a fronteira com a Venezuela. A portaria que determinou o fechamento foi publicada nesta quarta (18) e assinada pelos ministros da Casa Civil, Braga Netto, da Justiça, Sérgio Moro, da Justiça, e da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, depois de pedido do governador do estado de Roraima, Antonio Denarium (PSL). O tráfego de transporte rodoviário de cargas continuará liberado. Além disso, será permitida a passagem pelo bloqueio de brasileiros natos ou naturalizados.
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Ontem (17), o presidente disse que o governo iria publicar medidas para limitar as fronteiras brasileiras, mas o fechamento não seria total e o tráfego de algumas mercadorias teria que ser mantido.
Publicidade> Bolsonaro anuncia limitações nas fronteiras do país, mas não seu fechamento
“Falar que vai fechar fronteira com o Paraguai e com o Uruguai é quase uma utopia”, disse ele ao afirmar que as famílias transitam de um lado a outro.
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