O presidente Jair Bolsonaro (PSL), afirmou, durante discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que pretende “abrir a economia” do Brasil. Bolsonaro fez um rápido discurso e não deu detalhes sobre as reformas da Previdência e tributária, que afirmou pretender fazer quando questionado quais seriam os passos concretos para melhorar a economia nacional. O presidente afirmou que quer o Brasil como um dos 50 melhores destinos para investir.
Em sua primeira viagem internacional, Bolsonaro apostou em um discurso curto e não entrou em detalhes sobre suas propostas para “abrir a economia”. Questionado pelo presidente do Fórum de Davos, Klaus Schwab, sobre quais seriam suas propostas concretas para a economia, Bolsonaro citou as reformas da Previdência e tributária, para “tirar o peso” da carga de impostos, mas não especificou nenhum dos temas.
Bolsonaro também afirmou que a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento econômico “são interdependentes e indissociáveis”. Segundo ele, apenas 9% do solo nacional é destinado à agricultura e 20% à agropecuária. “Nossa missão agora é avançar na compatibilização entre a preservação do meio ambiente e da biodiversidade com o necessário desenvolvimento econômico”, afirmou no discurso.
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Quando questionado por Schwab sobre os planos sobre crescimento econômico e sustentabilidade – um dos principais tema de deste ano em Davos -, Bolsonaro também foi genérico ao responder que “o que pudermos aperfeiçoar, o faremos”.
Bolsonaro enfatizou ainda e escolha de ministros considerados técnicos. Questionado sobre combate à corrupção, Bolsonaro disse que o ministro da Justiça, Sergio Moro, tem uma missão e terá “todos os meios para combate à corrupção e crime organizado”.
O presidente também repetiu o tom de sua campanha ao falar sobre “tirar viés ideológico” de pontos como relação do Brasil com outros países, especialmente com os integrantes do Mercosul, e na economia.
Os ministros Moro, Paulo Guedes (Economia) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) acompanham Bolsonaro no Fórum Econômico.
Leia a íntegra do discurso de Bolsonaro em Davos:
Agradeço, antes de mais nada, o convite para participar deste fórum e a oportunidade de falar a um público tão distinto.
Agradeço também a honra de me dirigir aos senhores já na abertura desta sessão plenária.
Esta é a primeira viagem internacional que realizo após minha eleição, prova da importância que atribuo às pautas que este fórum tem promovido e priorizado.
Esta viagem também é para mim uma grande oportunidade de mostrar para o mundo o momento único em que vivemos em meu país e para apresentar a todos o novo Brasil que estamos construindo.
Nas eleições, gastando menos de 1 milhão de dólares e com 8 segundos de tempo de televisão, sendo injustamente atacado a todo tempo, conseguimos a vitória.
Assumi o Brasil em uma profunda crise ética, moral e econômica. Temos o compromisso de mudar nossa história.
Pela primeira vez no Brasil um presidente montou uma equipe de ministros qualificados. Honrando o compromisso de campanha, não aceitando ingerências político-partidárias que, no passado, apenas geraram ineficiência do Estado e corrupção.
Gozamos de credibilidade para fazer as reformas de que precisamos e que o mundo espera de nós.
Aqui entre nós, meu ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o homem certo para o combate à corrupção e o combate à lavagem de dinheiro.
Vamos investir pesado na segurança para que vocês nos visitem com suas famílias, pois somos um dos primeiros países em belezas naturais, mas não estamos entre os 40 destinos turísticos mais visitados do mundo. Conheçam a nossa Amazônia, nossas praias, nossas cidades e nosso Pantanal. O Brasil é um paraíso, mas ainda é pouco conhecido!
Somos o país que mais preserva o meio ambiente. Nenhum outro país do mundo tem tantas florestas como nós. A agricultura se faz presente em apenas 9% do nosso território e cresce graças a sua tecnologia e à competência do produtor rural. Menos de 20% do nosso solo é dedicado à pecuária.
Essas commodities, em grande parte, garantem superávit em nossa balança comercial e alimentam boa parte do mundo.
Nossa missão agora é avançar na compatibilização entre a preservação do meio ambiente e da biodiversidade com o necessário desenvolvimento econômico, lembrando que são interdependentes e indissociáveis.
Os setores que nos criticam têm, na verdade, muito o que aprender conosco.
Queremos governar pelo exemplo e que o mundo restabeleça a confiança que sempre teve em nós.
Vamos diminuir a carga tributária, simplificar as normas, facilitando a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos.
Trabalharemos pela estabilidade macroeconômica, respeitando os contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas.
O Brasil ainda é uma economia relativamente fechada ao comércio internacional, e mudar essa condição é um dos maiores compromissos deste Governo.
Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios.
Nossas relações internacionais serão dinamizadas pelo ministro Ernesto Araújo, implementando uma política na qual o viés ideológico deixará de existir.
Para isso, buscaremos integrar o Brasil ao mundo, por meio da incorporação das melhores práticas internacionais, como aquelas que são adotadas e promovidas pela OCDE.
Buscaremos integrar o Brasil ao mundo também por meio de uma defesa ativa da reforma da OMC, com a finalidade de eliminar práticas desleais de comércio e garantir segurança jurídica das trocas comerciais internacionais.
Vamos resgatar nossos valores e abrir nossa economia.
Vamos defender a família e os verdadeiros direitos humanos; proteger o direito à vida e à propriedade privada e promover uma educação que prepare nossa juventude para os desafios da quarta revolução industrial, buscando, pelo conhecimento, reduzir a pobreza e a miséria.
Estamos aqui porque queremos, além de aprofundar nossos laços de amizade, aprofundar nossas relações comerciais.
Temos a maior biodiversidade do mundo e nossas riquezas minerais são abundantes. Queremos parceiros com tecnologia para que esse casamento se traduza em progresso e desenvolvimento para todos.
Nossas ações, tenham certeza, os atrairão para grandes negócios, não só para o bem do Brasil, mas também para o de todo o mundo.
Estamos de braços abertos. Quero mais que um Brasil grande, quero um mundo de paz, liberdade e democracia.
Tendo como lema “Deus acima de tudo”, acredito que nossas relações trarão infindáveis progressos para todos.
Muito obrigado.
Bolsonaro em Davos na Suíça está sendo objetivo, não ficou dando volta para agradar país nenhum e nem os investidores que estão presentes no evento. Ele procurou mostrar o caminho do novo Brasil que o seu governo seguira. Falou da corrupção que o seu governo irá combater sem tréguas aos corruptos. Ele foi bem recebido pelos os presentes no evento e com certeza virão novos investimentos para o país, até porque, os investidores querem ver e a sinceridade dos governos do país que eles irão investir e o Bolsonaro está demonstrando isso no seu pronunciamento. https://uploads.disquscdn.com/images/a8d5a4434f5e739c244e2ac77873f4c7953b5325e41b3089fa2f8e608f4338e2.jpg
É o que digo sempre. “Quem nasceu para pangaré, nunca chega a puro sangue”. Não sabe discursar, não sabe montar uma linha de raciocínio coerente, não entende nada de nada, não tem firmeza de caráter , de opinião e nem de conhecimento.
Ficamos sempre nessa de comunistas sem responsabilidade fiscal para neoliberais entreguistas!
Precisamos de governantes nacionalistas com projeto de desenvolvimento econômico nacional.
Fomentar a indústria, a pesquisa e o conhecimento.
Tomar a dianteira do capitalismo.
Chega de plantar soja!
Noooooossa! Beuuuuu-deus que precisão nesse genial discurso. Imagino que a plateia iniciou em coro: Mito! Mito! Mito! Mas a globo comunista não colocou no seus telejornais… Manda pra Record… Pedir mais cedo é o caminho.
Gozação a parte a verdade esta cristalina: #Tamussifu meu povo… e depois da diarreia eleitoral, melhor fazer um chazinho do broto de goiaba da Damares, e jair se arrependendo enquanto ainda temos (?) tempo de salvar o Brasil de mais vexames internacionais..
Depois de entregar a Embraer, o que seria abrir a economia?
Arruinar com o resto da indústria, depois da abertura sem planejamento pelo presidente Collor?
Vamos plantar café e soja para ao menos conquistar a posse de armas!
Que discurso ameba! diante de 80% do PIB mundial, vai falar que gastou um milhão na campanha. Isso não paga nem o advogado do Adélio Bispo para defendê-lo no facada fake.