O presidente Jair Bolsonaro defendeu neste sábado (18) a proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, de criar um novo imposto sobre transações financeiras e disse que ela não é igual a extinta CPMF. “A proposta de Guedes visa desonerar a folha de pagamento”, disse o presidente a apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada.
A ideia não tem consenso no Congresso e em um primeiro momento o governo concentra as discussões sobre a unificação de impostos sobre consumo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que vai entregar pessoalmente ao Congresso na próxima semana as primeiras sugestões do governo sobre a reforma tributária.
Ainda não está definida a alíquota do tributo porque o governo trabalha com o cenário de uma desoneração na folha de pagamento, ou seja, retirada de impostos cobrados sobre os empresários no pagamento de funcionários para bancar benefícios sociais, tanto parcial quanto total. O defendido inicialmente é que o tributo fique entre 0,2% e 0,4%.
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Bolsonaro está em isolamento social no Alvorada porque foi confirmado com coronavírus na semana passada. Na conversa com apoiadores ele minimizou a doença, que matou mais 70 mil pessoas no Brasil, e disse que deve voltar em breve a despachar no Palácio do Planalto. “Miséria e depressão matam mais que coronavírus”, disse o presidente.
Ele estava acompanhado da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que defendeu a agenda da equipe econômica do governo federal.”Vamos apoiar as reformas e colocar o país nos trilhos de novo”.
A convesa com apoiadores foi transmitida do perfil de Bolsonaro no Facebook:
Publicado por Jair Messias Bolsonaro em Sábado, 18 de julho de 2020
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Nada de novo na reforma tributária. Recriação de um imposto temporário extinto, só que agora com outro nome. Irá fazer parte da barafunda tributária brasileira, que sustenta a classe parasita e impede a economia do pais de ser competitiva internacionalmente. Continuaremos a ser o celeiro do mundo. Com os outros fazendo o preço de venda.
Não somos o celeiro do mundo. Produzimos muito sim, mas o mundo pode viver sem o Brazil porque há outros produtores. E com o comportamento do governo atual muitos importadores pensam em comprar em outros mercados e muitos investidores cogitam investir em outros países.
Duvido que algum país da Europa ou da Ásia possa preterir os commodities que produzimos. Fica lendo o jornal do DCE, dá nisso. Não somos Cuba nem Venezuela, plantadores de banana e fumo. Produzimos em quantidade e qualidade.
Leio também jornais europeus. A imagem do Brasil junto aos consumidores está cada vez pior e os empresários têm que seguir os consumidores senão não haverá vendas. O selo verde nos produtos é cada vez mais importante, como também a questão dos direitos humanos. Mas, se quiser, continua duvidando. (Não conheço a expressão DCE).
Com certeza, a França é contra o agronegócio do Brasil e vai fazer tudo que puder para melar o acordo Mercosul-UE. País com a agricultura improdutiva, subsidiada pelo governo.
Por enquanto não foi o parlamento da França que votou contra o acordo por Brasil não atender às exigências, mas foram países como a Austria, Irlanda e Países Baixos.
Não sou partidário do governo federal, mas essa pedida dele é certa se for pra usar pra dar renda mínima que o eterno Eduardo Suplicy sempre pediu pra dar pra quem precisa, tem mais que ser aprovado sim, os caras levam milhões do governo pro bolso como foi na saúde com verbas surrupiadas, porque não tirar tem pode dar esse Imposto, agora não pode fazer foi quando o Ministro Saudoso Dr Jatene pediu pra Saúde e vimos no que deu, teve ate operação Sanguessuga que até hoje não foi pego os culpados, inclusive um ex ministro que numa só pancada esses dias com dinheiro no Exterior com mais de $40 milhões de dólares.