O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) vai fundir pelo menos 11 pastas para criar quatro superministérios. A lista do presidente eleito e de seus articuladores prevê entre 15 e 19 pastas. O atual governo de Michel Temer (MDB) tem 29 ministérios (veja a lista mais abaixo).
Além da criação do ministério da Economia juntando as pastas da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior, a equipe do presidente eleito também juntará os ministérios da Casa Civil com a Secretaria de Governo; o da Infraestrutura com o dos Transportes; a pasta da Educação com a de Cultura e Esporte; e o da Justiça com o da Segurança Pública – este último superministério reservado ao juiz de primeira instância responsável pelos casos da Operação Lava Jato em Curitiba, Sérgio Moro, que se reunirá com Bolsonaro no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (1º/nov), e deve aceitar o convite.
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Segundo o portal G1, a assessoria do presidente eleito afirmou que ainda avalia a fusão do ministério da Agricultura ao do Meio Ambiente. A ideia foi criticada por ruralistas e até pelo atual ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o senador licenciado Blairo Maggi (PP-MS). Mais cedo, a Frente Parlamentar Ambientalista e seus 244 parlamentares divulgou nota anunciando ir à Justiça contra a fusão, caso Bolsonaro confirme seus planos.
Em estudo
Além das fusões já determinadas, a equipe do presidente eleito também estuda unir a pasta da Integração Nacional à de Cidades e à do Turismo, a do Desenvolvimento Humano e Social à dos Direitos Humanos e tirar do Ministério da Educação (MEC) a responsabilidade pelo ensino superior no país. O ministério da Ciência e Tecnologia será o responsável pela área.
Bolsonaro já confirmou quatro homens como seus futuros ministros: o economista Paulo Guedes (Economia), o deputado Onyx Lorenzoni (Casa Civil), o general Augusto Heleno (Defesa) e o astronauta Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).
PublicidadeSegundo o jornal O Estado de S. Paulo, a senadora Ana Amélia (PP-RS), que foi candidata a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), também é cotada para assumir uma pasta no futuro governo. Já a coluna Esplanada diz que o senador Magno Malta (PR-ES), que não conseguiu se reeleger, comandará o Ministério do Desenvolvimento Social.
Os ministérios do Trabalho, de Minas e Energia, das Relações Exteriores e da Saúde, além do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), permanecerão sem fusões.
Veja a lista dos ministérios do presidente eleito:
1) Casa Civil e Secretaria de Governo
2) Economia (fundindo Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior)
3) Defesa
4) Ciência e Tecnologia (e Ensino Superior)
5) Educação, Cultura e Esporte
6) Agricultura e Meio Ambiente
7) Trabalho
8) Minas e Energia
9) Relações Exteriores
10) Integração Nacional (pode ser fundido às pastas de Cidades e do Turismo)
11) Infraestrutura (fusão com Ministério dos Transportes)
12) Gabinete de Segurança Institucional
13) Desenvolvimento Social e Direitos Humanos
14) Justiça e Segurança
15) Saúde
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Ótimo. Temos um Estado mastodôntico que oprime a liberdade dos indivíduos e das empresas. Vamos enxugá-lo, já passou da hora. Quanto menos Estado, melhor.