Chamado de “amigo particular” pelo presidente Jair Bolsonaro, o capitão-tenente da reserva da Marinha Carlos Victor Guerra Nagem teve seu nome reprovado para assumir a gerência executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras. Ele foi indicado ao cargo pelo presidente da estatal, Roberto Castelo Branco, para a vaga, cuja remuneração gira em torno de R$ 50 mil.
Victor não passou pelos procedimentos de governança da empresa por não ter experiência gerencial na área.
A indicação do tenente-coronel causou polêmica por causa dos laços dele com Bolsonaro. Assim que a indicação foi revelada, o presidente foi às redes sociais para defender o amigo. Bolsonaro ironizou a referência à amizade entre os dois nas reportagens que trataram do assunto. “Peço desculpas à grande parte da imprensa por não estar indicando inimigos para postos em meu governo!”, escreveu no Twitter.
Antes Bolsonaro já havia destacado em duas oportunidades o “brilhante currículo” do amigo e reclamado do tratamento dado ao assunto: “Victor Nagen, Capitão da Marinha, mestre em Adm. pela Coppead/UFRJ e funcionário da Petrobras há 11 anos, assumirá a Gerência Executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da empresa. Apesar de brilhante currículo, setores da imprensa dizem que é apenas ‘amigo de Bolsonaro'”.
Capacitação técnica
PublicidadeO presidente comemorou a indicação do Capitão Victor, nome pelo qual é mais conhecido. “A era do indicado sem capacitação técnica acabou, mesmo que muitos não gostem. Estamos no caminho certo!”, afirmou o presidente a respeito do indicado para a gerência da Petrobras. O post, porém, foi apagado por ele depois.
Carlos Victor Guerra Nagem é empregado da empresa há 11 anos, está lotado em Curitiba, mas nunca ocupou cargo em comissão na estatal. A gerência faz parte do segundo escalão da Petrobras, abaixo apenas da diretoria.
Com o nome de Capitão Victor, ele concorreu a duas eleições sem sucesso: em 2002 foi derrotado na disputa para deputado federal pelo Paraná, e em 2016 não conseguiu se eleger vereador em Curitiba. Nas duas ocasiões disputou pelo PSC, último partido de Bolsonaro antes de ingressar no PSL.
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Cabo eleitoral
Na última eleição, Bolsonaro gravou um vídeo em que chama Capitão Victor de “meu amigo particular” e pede votos para ele. “É um homem, um cidadão que conheço há quase 30 anos. Um homem de respeito, que vai estar à disposição de vocês na Câmara lutando pelos valores familiares. E quem sabe no futuro, tendo mais uma opção para nos acompanhar até Brasília”, diz o então deputado no vídeo. “Todos nós ganharemos”, acrescentou.
A Petrobras nega interferência de Bolsonaro na indicação e alega que Capitão Victor foi escolhido por seu currículo. De acordo com a Petrobras, o capitão-tenente tem mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em Administração, curso no qual se graduou na Escola Naval, e atua na área de segurança corporativa da empresa há seis anos. Além disso, tem dez anos de experiência como professor no ensino superior. Capitão Victor foi indicado para substituir Regina de Luca, considerada próxima do PT pelos aliados do presidente.
A direção da petrobras está fazendo seu trabalho agora ao contrário dos últimos 16 anos em que foram impostas gente despreparada e com a finalidade de roubar. Que experiência gerencial tinha o tal sindicalista baiano para presidir uma das 5 maiores empresas petrolíferas globais senão a de ser petralha e amigo do rei? Nós sabemos que muitos dos gerentes que ainda permanecem na empresa em suas várias unidades participaram, no mínimo por omissão, do roubo gigante que fizeram diretores e gerentes parceiros de partidos pt, mdb e pp. Não foram demitidos e continuam com os privilégios do cargo. Se fosse uma empresa privada já teriam limpado tudo isso.
Qualquer semelhança com as indicações de Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco, Nestor Cerveró, Graça Foster, Sérgio Gabrielli, etc, etc., é mera coincidência!
Só o estardalhaço na mídia é diferente.
Para a esquerda ressentida com a perda de poderes, tudo o que planejar ou fizer o governo Bolsonaro não será bom para o Brasil (kekeke!!!). Mas certamente por conta disso mesmo é que Bolsonaro tem que se cercar de cuidados, evitando envolvimento em polêmicas. Se, pelo menos, Bolsonaro conseguir afastar o filho Carlos do gabinete, determinando que ele volte para o exercício de sua vereação no Rio, já terá conseguido se livrar de muita polêmica, porque esse último “episódio” com Bebianno já foi desgaste em excesso…
Perfeita sua colocação!
Viva a República dos Amigos.
A IMPRENSA CRITICA OQUE É CERTO E O QUE É ERRADO. PORTANTO EU NÃO MAIS LEIO CERTOS JORNAIS. E NEM TOMO ESTES JORNAIS COMO REFERÊNCIA. ESPERO QUE ESTE A QUEM ESTOU ESCREVENDO NÃO CAIA NA FALÁCIA E NA FOFOCA.