O vice-presidente Hamilton Mourão(PRTB) afirmou que considera difícil que o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), retorne ao cargo. “O governador está passando por um processo de impeachment, e ainda tem uma discussão se a comissão montada pela Assembleia Legislativa tá dentro da legislação”, afirmou Mourão, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (28). “Acredito que , ao longo destes próximos seis meses, este processo de impeachment deva avançar. Acho difícil que ele volte.”
O general também disse lamentar pelo povo do estado do Rio de Janeiro, por ter de viver, segundo Mourão, com uma corrupção enraizada do estado. “Eu lamento pelo povo que sofre a ausência de Estado”, comentou.”Temos que buscar, de uma forma, apoiar para reverter esta situação”.
O presidente Jair Bolsonaro também comentou sobre o afastamento do governador em conversa com apoiadores nesta manhã e disse que “o Rio de Janeiro está pegando fogo” e, se dirigindo a um seguidor, perguntou: “quem é seu governador?”. Ao que o apoiador respondeu: “o meu governador é o vice”.
O vice-presidente evitou comentar a situação do presidente do PSC, pastor Everaldo Dias Pereira, preso na operação “Tris in Idem”, deflagrada nesta sexta-feira e que gerou o afastamento de Wilson Witzel do governo estadual.
Witzel foi afastado por 180 dias, em uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), assinada pelo ministro Benedito Gonçalves. Nela, o magistrado argumenta que o afastamento ocorre mediante provas concretas que um esquema criminoso, se aproveitando de irregularidades em contratos na área da saúde, ainda atuaria no estado, com a participação do governador.
O pedido do MPF (Ministério Público Federal) chegou a pedir a prisão temporária de Witzel, que foi negada por Gonçalves – que considerou a medida como desnecessária.
Guilherme Mendes
Repórter. Formado em jornalismo pela Fapcom em 2015, está na capital federal desde 2017. Foi repórter dos jornais O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense, além dos sites JOTA, Vortex e Agência Infra.
Vintinho por cento de tudo que foi comprado foi parar na conta do governador. Com 1 ano e meio, já ficou rico. Provou que também ama muito o Rio de Janeiro, mas ainda não igualou o Cabral. Precisa de mais tempo.
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