O Brasil atingiu a marca de 100.477 mortes em decorrência do novo coronavírus neste sábado (8). Os casos confirmados passam de três milhões, segundo dados do Ministério da Saúde.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, se manifestou pelas redes sociais. O senador decretou luto de quatro dias no Congresso Nacional em respeito às vítimas da doença.
Hoje (8/08/2020) é um dos dias mais tristes da nossa história recente. O Brasil registra 100 mil vidas perdidas para a covid-19. O Congresso Nacional decreta luto oficial de 4 dias em solidariedade a todos os brasileiros afetados pela pandemia e às vítimas desta tragédia.
— Davi Alcolumbre (@davialcolumbre) August 8, 2020
Publicidade
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também prestou solidariedade às vítimas.
Chegamos hoje à absurda marca de 100 mil mortos pela Covid-19. Número que, infelizmente, já havia sido previsto lá atrás, ainda na gestão do ex-ministro Mandetta.
Publicidade— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) August 8, 2020
Estamos convivendo diariamente com a pandemia, mas não podemos ficar anestesiados e tratar com naturalidade esses números. Cada vida é única e importa. Em nome da Câmara dos Deputados, presto mais uma vez solidariedade aos familiares e amigos das vítimas desta grande tragédia.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) August 8, 2020
Os primeiros casos de covid-19 no mundo foram registrados ainda no fim de 2019, na China. O vírus chegou ao Brasil em fevereiro de 2020. Confira a linha do tempo da doença.
26 de fevereiro
Governo confirma o primeiro caso de coronavírus no Brasil. Paciente é um homem de 61 anos que viajou à Itália, e deu entrada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no dia anterior.
11 de março
A Organização Mundial da Saúde classifica as contaminações pelo novo coronavírus como pandemia.
16 de março
O Ministério da Saúde confirma a primeira morte pela doença no país. Em junho, a pasta corrigiu a informação e apontou que a primeira ocorrência foi dia 12 de março.
24 de março
Em um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, Jair Bolsonaro afirmou que minimizou a pandemia e disse que caso fosse contaminado pelo vírus não precisaria se preocupar, por seu histórico de atleta. “Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho”, disse.
16 de abril
Em discordância com o protocolo de uso da cloroquina, medicamento descartado pela OMS, o governo anuncia a saída do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoem muito o nosso país”, escreveu Mandetta após se reunir com Bolsonaro no Palácio do Planalto.
15 de maio
Menos de um mês após a saída de Mandetta, seu substituto, Nelson Teich, também anunciou o desembarque do governo. “A vida é feita de escolhas e eu hoje escolhi sair. Digo a vocês que dei o melhor de mim nesse período”, disse Teich.
20 de maio
Cinco dias após a saída de Teich e sob o comando interino de Eduardo Pazuelo, o Ministério da Saúde divulgou um documento estabelecendo novos critérios para uso da cloroquina no tratamento da covid-19. As recomendações permitiam o uso de cloroquina ou hidróxido de cloroquina já nos primeiros dias após a manifestação de sintomas. As normas anteriores liberavam a droga apenas para os casos mais graves da doença.
25 de maio
A OMS suspende testes com cloroquina e hidroxicloroquina para o tratamento de covid-19. “O grupo executivo implementou uma pausa temporária do braço da hidroxicloroquina no ensaio Solidariedade, enquanto os dados de segurança são revisados pelo conselho de monitoramento de segurança dos dados. Os outros braços do ensaio continuam”, informou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
06 de junho
O Ministério da Saúde muda a forma de anunciar os dados sobre a pandemia e o governo diz que vai deixar de divulgar total de mortos e casos de covid-19. Após críticas da imprensa e da opinião pública, a pasta voltou a publicar os dados.
07 de julho
O presidente diz em entrevista ao vivo que testou positivo para a doença e que estava se medicando com cloroquina, droga sem comprovação de eficácia contra a covid-19. Bolsonaro fez ainda mais dois exames ao longo das semanas que também deram positivo. Apesar do resultado, o presidente foi visto passeando pelo Planalto e cumprimentando servidores sem usar a máscara.
06 de agosto
Governo assina termo de colaboração com a Universidade de Oxford e a AstraZenica para produção da vacina contra covid-19. O acordo prevê transferência de tecnologia e as primeiras doses estarão disponíveis apenas em janeiro de 2021.
08 de agosto
Brasil chega aos 100 mil mortos por covid-19. Os dados são de um consórcio de veículos de imprensa e ainda não foram confirmados pelo Ministério da Saúde. Até o fim da tarde de sexta-feira (7), o país tinha 95.572 mortos pela doença.
E aí, Mandetta? Pra quando é a quinzena do pico de mortes?
Cadê a linha do tempo da “doença”?
Depois o Oswaldo Eustáquio é que é “blogueiro”!
Bota a média de 1.000 mortes por dia. Marca aí no seu calendário, daqui a 900 dias, vamos chegar à marca de 1 milhão de mortes, que foi prevista pelo ”especialista” em biologia do UOL.
KKKKKKKKKKK
100.000 mortos e um governo totalmente omisso e sem ministro da saúde. A história julgará.