O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados abriu processos contra sete deputados federais em sessão realizada nesta terça-feira (30) – os parlamentares Carla Zambelli (PL/SP), Eduardo Bolsonaro (PL/SP), José Medeiros (PL/MT), Juliana Cardoso (PT/SP), Nikolas Ferreira (PL/MG), Márcio Jerry (PCdoB/MA) e Talíria Petrone (Psol-RJ) – e sorteou uma lista tríplice de possíveis relatores para cada um dos casos. Na denúncia contra Carla Zambelli, um dos sorteados foi o deputado Washington Quaquá, eleito pelo PT no Rio de Janeiro e vice-presidente nacional do partido.
“Estou na Comissão de Ética para o que der e vier”, disse o deputado ao Congresso em Foco. Segundo ele, nesta legislatura a comissão deve ter “uma postura pedagógica e de punição em sentido progressivo”, com penas mais severas quando houver reincidência.
Cada caso do Conselho de Ética da Câmara passa por um relator, que elabora um parecer a respeito da denúncia em questão, que depois é votado pelos outros deputados. Nesta comissão específica, o processo de escolha do relator tem duas etapas:
- a comissão realiza um sorteio entre todos os deputados da comissão aptos a relatar o caso – parlamentares do mesmo bloco partidário do denunciado, por exemplo, não podem assumir a relatoria. Três deputados são sorteados.
- o presidente da comissão, hoje o deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil/BA), escolhe um dos três nomes para ser o relator.
Carla Zambelli foi denunciada ao conselho pelo PSB. Ela é acusada de xingar o deputado Duarte (PSB/MA) em audiência com o ministro da Justiça, Flávio Dino. Além de Quaquá, a lista tríplice para o caso da deputada inclui os parlamentares Ricardo Maia (MDB/BA) e João Leão (PP/BA).
Presidente da comissão, o deputado Leur Lomanto Junior anunciou ao microfone que deve conversar com os nomes sorteados antes de fazer suas escolhas. O nome deve ser anunciado na próxima reunião da comissão, que ainda não tem data marcada.
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