A bancada do Psol protocolou nesta segunda-feira (2) uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O partido pede que Bolsonaro seja investigado por incentivar ações criminosas, como o bloqueio das estradas após o segundo turno, e seja anexado ao inquérito dos atos antidemocráticos que corre na Corte.
O pedido também inclui a quebra do sigilo telefônico e a busca e apreensão de provas contra o ex-mandatário. Segundo a ação, durante todo o seu período a frente do Executivo, Bolsonaro “enalteceu a ditadura militar, defendeu abertamente golpe de Estado e divulgou fake news sobre fraude eleitoral”.
“É certo que a ato de insuflar multidões ao golpismo ao deslegitimar o processo eleitoral (entre outras, a mais recente tentativa de atentado à bomba) também deve acarretar a segregação cautelar de Jair Messias Bolsonaro”, destaca o pedido.
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Líder da bancada do partido, a deputada Sâmia Bomfim (SP) destacou que o ex-presidente “precisa ser responsabilizado pelo mal que fez ao Brasil”. “Agora é preciso que o principal líder [da extrema-direita], que não é mais presidente da República, também seja enquadrado”, afirmou a deputada em comunicado à imprensa.
A petição é assinada por toda a bancada do partido, a atual e a que toma posse em fevereiro: Áurea Carolina; Célia Xacriabá; Chico Alencar; Érika Hilton; Fernanda Melchionna; Glauber Braga; Guilherme Boulos; Ivan Valente; Luciene Cavalcante; Luiza Erundina; Pastor Henrique Vieira; Sâmia Bomfim; Talíria Petrone; Tarcísio Motta; e Vivi Reis. O presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros, também assina a ação.
“Bolsonaro cometeu crimes em série durante seu governo. Chamá-lo de genocida não é exagero. Infelizmente as instituições não agiram a tempo e tivemos de esperar até as eleições. Mas não aceitaremos nenhum dia de impunidade. Anistia nem pensar! Queremos Bolsonaro na cadeia”, afirmou Juliano.
PublicidadeConfira a íntegra do pedido:
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