O PSL vai formar um bloco partidário na Câmara com PTB, Pros e PSC. Os líderes partidários vão protocolar a criação do grupo na Mesa Diretora da Casa Legislativa ainda nesta semana. As legendas reúnem 71 deputados.
A ideia é que os partidos tomem uma posição unificada sobre quem vão apoiar para a presidência da Câmara em fevereiro de 2021.
“O bloco deverá no momento oportuno apresentar um candidato à sucessão da Mesa. Estamos discutindo, entre aqueles que possam estar mais distante do governo. Queremos um bloco independente. Nem contra e muito menos a favor de forma dogmática”, disse um importante membro do PSL ao Congresso em Foco.
As principais informações deste texto foram enviadas antes para os assinantes dos serviços premium do Congresso em Foco. Cadastre-se e faça um test drive.
> Ala do Centrão quer independência e alternativa a Lira para comandar Câmara
PTB e Pros fazem parte hoje de um bloco partidário liderado por Arthur Lira (PP-AL). A saída das siglas se soma ao anúncio feito pelo DEM e MDB, que também disseram que vão sair do grupo. Com 351 deputados até março, o bloco liderado pelo deputado do PP vai ficar com 135 (PP, PL, PSD, Solidariedade, PSD e Avante). Também já saíram do grupo PSDB, Republicanos, PSC e Patriota. O grupo foi formado no início do ano para negociar espaços na Comissão Mista de Orçamento.
O PSL também tenta atrair o Solidariedade para o bloco, mas o líder do partido, deputado Zé Silva (MG), disse que não há previsão de sair do atual grupo.
A desidratação do bloco chefiado por Lira representa uma atuação dos partidos para construir candidaturas que possam suceder Rodrigo Maia (DEM-RJ) no comando da Câmara. Lira tem atuado como um intermediador entre governo e Congresso na negociação de cargos e usado isso para viabilizar seu nome para ser presidente da Casa.
> Saída do Centrão fortalece aliança entre Maia e MDB para eleição da Câmara
>“Nada a ver com eleição”, diz Maia sobre saída do DEM e do MDB do Centrão
Deixe um comentário