O candidato a presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) já começou a montar com aliados a configuração que vai entrar em vigor na Mesa Diretora do Senado caso ele seja eleito na próxima segunda-feira (1º). O Congresso em Foco procurou senadores do MDB, PSD, PP e PT para saber quais cargos foram negociados.
A primeira vice-presidência foi prometida ao MDB, que deve indicar Eduardo Gomes (TO), Fernando Bezerra (PE) ou Veneziano Vital do Rego (PB). Apesar disso, uma ala do PSD também reivindica a vice-presidência da Casa e quer que o escolhido seja o senador Lucas Barreto (PSD-AP).
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A primeira secretaria, que administra as finanças da Casa, vai ser ocupada pelo PSD, que planeja indicar Irajá Abreu (TO). A indicação para a segunda secretaria, responsável por fazer o relatório das sessões secretas, será do PP, que vai escolher Elmano Férrer (PI). A terceira secretaria, que organiza a lista de presença dos senadores e auxilia o presidente na apuração das eleições, ficará a cargo do PT, que vai indicar Rogério Carvalho (SE).
A senadora Kátia Abreu (PP-TO) deve substituir Nelsinho Trad (PSD-MS) na presidência da Comissão de Relações Exteriores. Por sua vez, o PSD vai ter o direito de indicar o comando da Comissão de Infraestrutura e manter a de Assuntos Econômicos. O PT vai levar as comissões de Direitos Humanos e de Meio Ambiente caso Pacheco vença.
A segunda vice-presidência do Senado ainda não foi definida. O líder do terceiro maior partido do Casa, Podemos, Alvaro Dias (PR), disse que a legenda não faz parte do “balcão de negócios” e que nenhum cargo na Mesa Diretora foi pedido. Segundo ele, após a definição de quem será o presidente, o partido vai pedir que seja seguida a proporcionalidade para ocupar um cargo na mesa.
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