A sessão desta quarta-feira (27), que vota a proibição da união homoafetiva no Brasil por meio da Comissão de Previdência, Assistência Social, Adolescência, Infância e Família, teve o acesso à população e aos representantes do movimento LGBTQIA+ impedido pela polícia legislativa da Câmara dos Deputados em mais uma audiência polêmica. O objetivo do bloqueio é “para que não haja a mesma balbúrdia da semana passada”, conforme um dos seguranças.
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Desde o início da manhã, policiais colocaram faixas e montaram guarda no corredor das Comissões na Câmara dos Deputados para que a audiência conte apenas com parlamentares e credenciados. Devido à falta de entendimento, a audiência ainda não havia começado até o momento da publicação desta matéria.
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Na semana passada, a audiência foi adiada porque estava previsto que antes da votação haveria uma audiência pública, realizada na terça (26). Se aprovado, o projeto de lei segue para a Comissão dos Direitos Humanos.
A presença de militantes do movimento LGBTQIA+ incomodou os parlamentares da bancada da bíblia e eles quase foram expulsos da Comissão pelo presidente Fernando Rodolfo (PL-PE) na quarta-feira passada (20).
De acordo com a deputada Duda Salabert (PDT-MG), o bloqueio da passagem é a materialização da criminalização do movimento como um todo.
O deputado Boulos (PSol-SP) compareceu ao corredor e disse que tomaria providências para liberar a área para que a audiência seja assistida pelo público presente.
Prevista para começar às 9h, a sessão começou só às 11h30. Foi necessário trocar o plenário para acomodar militantes, jornalistas e população após a liberação do público por parte da polícia legislativa.
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