O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chamou de “ação insensata” de uma “minoria irresponsável” o suposto plano para a prisão de autoridades, incluindo a sua. A informação foi divulgada com investigação da Polícia Federal sobre o suposto planejamento de um golpe de Estado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
“Ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável, que previa impor um Estado de exceção e prisão de autoridades democraticamente constituídas”, diz a nota do presidente do Congresso. “Agora, cabe à Justiça o aprofundamento das investigações para a completa elucidação desses graves fatos.”
Segundo investigações da Polícia Federal, durante as conversas sobre o suposto golpe de Estado foi considerada a possibilidade de prender os ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes e o presidente do Congresso Nacional, Pacheco. A prisão constava em uma minuta de golpe apresentada pelo ex-assessor de Bolsonaro Filipe Martins.
Leia também
Em uma segunda versão da minuta, somente a prisão de Moraes continuou. A prisão seria para “restringir a atuação do Poder Judiciário”. Além de ministro do STF, Moraes é o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A minuta também incluía a intenção de chamar novas eleições, com a alegação de fraude no processo eleitoral.
As informações constam na decisão de Moraes que autorizou a operação da PF contra Bolsonaro e nomes próximos ao ex-presidente.
Operação da PF
PublicidadeA Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção no poder do então presidente Jair Bolsonaro. É a operação da PF sobre a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 que mais se aproxima da cúpula política do antigo governo.
Entre os alvos, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, como os ex-ministros Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Deixe um comentário