Deputados do Centrão – grupo que reúne Solidariedade, Republicanos, PL, DEM, PSD e MDB – tentam fazer com que o presidente Jair Bolsonaro apoie a regulamentação de jogos de azar.
Tão logo as articulações tomaram força, bancadas temáticas que deram sustentação a Bolsonaro já na campanha presidencial de 2018 se manifestaram contra a ideia.
“Nem meu, nem da bancada”, disse o vice-presidente da bancada ruralista, deputado Sergio Souza (MDB-PR), ao Congresso em Foco sobre apoio a medida. De acordo com emedebista, o presidente Jair Bolsonaro nunca chegou a tocar no assunto com ele.
Em almoço no dia 21 de novembro com Bolsonaro, o presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), disse que fez um apelo ao mandatário para regulamentar a modalidade de jogos de azar. De acordo com ele, o presidente reconheceu que há resistências na bancada evangélica, mas que dialoga para achar pontos de consenso.
“Levamos a ele medidas que podem trazer dinheiro para população”, disse o deputado ao Congresso em Foco sobre a expectativa de aumento da arrecadação com a regulamentação dos jogos.
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Há dois projetos de lei sobre o tema em tramitação no Congresso Nacional, um de autoria do presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), que foi rejeitado pelo Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas aguarda deliberação do plenário do Senado, e outro de autoria da deputada Gorete Pereira (PL-CE), que precisa ser analisado pelo plenário da Câmara.
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Na semana passada, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), que até o início do ano presidia a bancada evangélica, publicou um texto contra a ideia em seu blog:
“Como defensor da família, vejo essa tentativa de desengavetar o PL 442/91, da Câmara, e o PLS 186/2014 do Senado, uma ameaça direta ao bem estar familiar, visto que a pratica do jogo de azar geram compulsão e vício, a chamada ludopatia. Com a legalização dos jogos haverá publicidade ousada em busca de mais jogadores e lucro, disseminando falsas vantagens e estimulando à dependência ao jogo de azar. A OMS (Organização Mundial de Saúde) já considera o jogo um vício, uma questão de saúde pública”.
Os jogos de azar só trazem desgraça e infelicidade. Não é à toa que foram proibidos! Um governo – mesmo sendo esse desastre que vem sendo – que se diz cristão não deveria admitir a ideia de legalizar jogos de azar que são contra qualquer valor cristão e contra a família.
O Brasil andando para trás com essa gente.
O que que moveria um ruralista, contra jogos de azar? Seriam talvez razões fora de sua atividade, antes de ser congressista, tal seja, religião, preocupação com o equilíbrio das finanças das pessoas, deixar de manter o sustento da família, aposentados gastarem sua parca aposentadoria, tudo bem!. Eu mesmo não sei jogar um pif paf ou ou truco. Logo não me apetecem tais jogos de azar. Lado outro, a pessoa bebe, fuma. anda em alta velocidade, mexe com mulher dos outros, usa drogas, mas tudo isso é opção. Coclusão:Joga quem quiser.
CONCLUSÃO, ao invés de coclusão. Eleitor..
É mais sensato não criar a oportunidade! Os jogo já causou muita desgraça.