Em um áudio apresentado na CPI da Covid, nesta terça-feira (25), a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, criticou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a médica, a Fundação estava mais preocupada em “trabalhar contra todas as políticas que são contrárias à pauta deles de minorias”, algo que, na avaliação dela, precisava ser corrigido.
Para justificar, Mayra Pinheiro afirmou que “havia um pênis na porta da Fiocruz”. Ela também alegou a presença de tapetes com a imagem do revolucionário marxista Che Guevara e placas de Marielle Vive, em alusão à presença de funcionários de esquerda.
“A Fiocruz é um órgão ligado ao Ministério da Saúde trabalha contra todas as políticas que são contrárias à pauta deles de minorias. Tudo deles envolve LGBTI. Eles têm um pênis na porta da Fiocruz. Todos os tapetes das portas são a figura de Che Guevara. As salas são figurinhas do Lula Livre, da Marielle vive”, declarou no áudio.
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Fala viralizou
A gravação da secretária viralizou nas redes sociais, gerando piadas, mas também críticas sobre a forma como o governo conduz as políticas públicas em saúde. A Fiocruz é protagonista nas ações de vacinação no Brasil, sendo responsável pela produção da vacina Oxford/AstraZeneca.
Veja o trecho em que o áudio com as falas da médica é expostos aos senadores.
PublicidadeNo mesmo áudio, Mayra Pinheiro também afirmou: “ano que vem a Fiocruz vai ter eleição e que a gente tem que fazer é acabar com a influência do Conselho que vaia todo mundo que é contra as medidas de esquerda”.
O áudio foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ainda na intervenção que fez, Randolfe indagou à secretária se ela concordava com as atitudes e declarações do presidente Bolsonaro contra o uso de máscaras e a vacinação. Mayra se negou a responder, afirmando que não iria emitir opinião sobre as posturas do presidente.
Mayra confirma áudio
A secretária confirmou que emitiu as declarações, mas disse que o áudio foi vazado antes dela ser designada secretária do Ministério da Saúde.
O presidente da Comissão, senador Omar Aziz (MDB-AM) ensaiou sugerir que a médica havia dito tênis e não pênis. A médica, entretanto, esclareceu que a palavra usada por ela correspondia ao órgão genital masculino.
“Nessa época, isso era a constatação de fatos. Sim, tinha um objeto inflável em comemoração a uma campanha, na porta da entidade”, respondeu a médica.
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Imagina essa mulher num teste de rorschach. Freud explica…
Ela viu o que mais queria ver, ansiava ver.
Todo(a) bolsonarista tem tara com c*, p** e comunista, tudo junto e misturado em suas cabecinhas limitadas. Ela viu um pênis onde era o próprio prédio da Fiocruz representado nos tapetes. Isso diz muito sobre essa gente: frustrada sexualmente, doida pra sair do armário, desconta tais frustrações naquilo que sonham em ser e ter.
Eu mesmo tenho um (ex) amigo que é exatamente assim. Adorava falar mal de comunista, antes mesmo de Bolsonaro sair das trevas e se tornar conhecido, sempre me pergutava sobre onde estava esse comunismo todo que eu julgava ter acabado com o final da Guerra Fria… pois bem, ele separou da mulher, que o flagrou com OUTRO na cama, um barbudinho com toda a pinta de Che Guevara… É um comportamento recorrente dessa gente…
Como o PT ficou 13,5 anos no poder, é bem provável que tenha promovido o aparelhamento desta instituição federal com funcionários ligados ao seu governo e à sua linha política.
Eu vi um áudio de um seminário deles de 2016, onde se debate o ”futuro” da esquerda depois do impeachment da ex-Pizidanta.
Parece uma reunião de DCE de universidade pública.
Nem sei se é função da Fiocruz debater esse tipo de coisa.
De tanto falar do petê, Jorge, vc vai ganhar Lula novamente em 2022. Até porque, Bolsonaro provou que consegue ser infinitamente pior. Parabéns
Queria que eu falasse sobre o que?
Aparelhou a empresa mesmo.
Vocês sabem disso.
Se não fizer ”parte disso”