O senador Flávio Bolsonaro votou para derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro que limitava o valor do fundo eleitoral na semana passada. Criticado nas redes sociais, ele publicou, então, um vídeo para se explicar. Flávio disse que se confundiu na hora de preencher a cédula de votação e garantiu que, apesar disso, é contra o aumento do fundão. No fim, comprometeu-se a não usar esse recurso nas suas próximas campanhas. Veja o vídeo.
“Acho importante deixar meu esclarecimento a todos vocês sobre o meu voto ao veto do fundo eleitoral, o fundão. Eu sou contra sim o fundo eleitoral. Mas acabou que no momento da votação em plenário, na sessão conjunta do Congresso, acabei dando voto para derrubar o veto, quando meu voto deveria ser para manter o veto”, começa Flávio Bolsonaro, que depois conta como acontece a votação em cédula nas sessões do Congresso e mostra a ficha de votação daquele dia aos internautas. “Só nesse dia, foram 259 votos numa folha só. E eu me equivoquei nesse voto específico. Foi uma falha minha, desatenção minha”, afirmou o senador.
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Admitindo que não tinha mais como voltar atrás, já que o veto de Bolsonaro foi derrubado, Flávio Bolsonaro garante, então, que não vai usar esse recurso. “O que posso fazer é me comprometer a jamais usar os recursos desse fundo eleitoral, porque sem dúvida alguma esses recursos estão em uma monta muito grande”, diz.
Flávio Bolsonaro, porém, não foi o único aliado de Jair Bolsonaro a votar pela derrubada do veto presidencial. Entre os que optaram pela revisão do valor do fundo eleitoral na semana passada, estão o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO).
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Com a derrubada do veto que limitava o valor do fundo eleitoral a 30% das emendas parlamentares, o valor do fundo agora será definido pelo Congresso durante a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA). E um grupo de 13 partidos está se articulando para ampliar esse valor de R$ 2 bilhões para R$ 3,8 bilhões. O aumento já foi aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) nessa quarta-feira (4) e agora segue para votação em plenário.
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