O candidato à presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), prometeu em plenário que o Senado não sofrerá interferências externas. O mineiro recebe apoio de mais de dez partidos e, também é o candidato do Planalto.”Asseguro meu propósito de independência ao demais poderes”, disse.
A não subserviência ao governo federal é um dos elementos defendidos pelo senador em sua candidatura. Pacheco prometeu a defesa “intransigente do estado democrático de direito. A defesa do federalismo, da autonomia de cada um dos entes federais deve ser a tônica de um presidente do Senado”, apontou.
Outro ponto fundamental, disse Pacheco, é a defesa da “soberania nacional cidadania e dignidade da pessoa humana. Valores sociais e pluralismo político. Combate constante e não casuísta da Constituição”.
Rodrigo Pacheco prometeu dar ao senadores “todas as condições para o mandato pleno dos mandatos. Buscamos uma sociedade justa, livre de preconceito, que haja valorização da classe política, essa defesa precisa ter um porta-voz”.
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O senador disse ainda que caso vença a eleição para presidente do Congresso, vai direcionar o trabalho para um tripé de saúde pública, desenvolvimento social e crescimento econômico.
“Vivemos a pandemia, mais de 200 mil famílias choram e é preciso garantir que o SUS tenha condição de imunizar a população. Vacina para todos os brasileiros de maneira imediata. A despeito do teto de gastos temos obrigação de reconhecer o estado de necessidade no Brasil. Nos primeiros instantes vamos inaugurar diálogo com um pleno efetivo e de resultados para conciliar teto e justiça social”.
Pacheco também disse que busca geração de empregos e crescimento econômico e que vai trabalhar para que os senadores possam debater emendas e projetos que visem o setor.
“Meu compromisso é com o colégio de líderes. Discutiremos a pauta do Senado. Essa é uma prerrogativa do presidente, mas deve ser compartilhada semanalmente. Da mesma forma, a reunião da Mesa do Senado deve acontecer sistematicamente”.
Pacheco reforçou que “governabilidade é fundamental para o movimento que vivemos no Brasil. Assim como a estabilidade política, social e econômica. Proponho que seja feito num ambiente democrático e de pacificação. A pacificação das instituições, Poderes, entre nós senadores, o que não significa concordância, mas diálogo e debate, para que tenhamos paz para trabalhar. Para aqueles que esperam de nós, do Congresso, respostas imediatas não podemos nos vender ao discurso fácil e politicamente correto. Temos que ter algo que nos guie para resultados efetivos.
Pacheco defendeu ainda a modernização do regimento interno. Disse que pretende trabalhar para aumentar a representação feminina no colégio de líderes.
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